"Ontem chorei, vi nos olhos de uma criança, um olhar sem amanhã."

* Mostrar a realidade

A minha intenção ao colocar estas postagens é de mostrar todos os problemas que envolvem as crianças abandonadas.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Jovem de 18 anos corta filho recém-nascido ao meio após dar à luz

23/11/2012

- A estudante Ana Paula Marques, de 18 anos, foi presa na manhã de quinta-feira acusada de ter cortado o filho recém-nascido ao meio com uma faca em Esperantina, a 180 km de Teresina. Até agora, a polícia encontrou apenas uma das partes da criança, que havia sido jogada no fundo de uma capela do bairro Morro da Onça vizinha à residência dos pais da jovem.

A população descobriu que a criança tinha sido assassinada, depois que viu urubus nos fundos da capela onde estava parte do corpo. O delegado de Esperantina, Lucas Craveiro, afirmou que a estudante confessou ter matado o filho e o cortou em dois pedaços na noite de quarta-feira, logo após o parto feito dentro de casa.. Ela contou que jogou as partes do bebê pelo muro de sua casa.

Lucas Craveiro disse que Ana Paula inicialmente negou o crime, mas voltou atrás e confessou que matou o bebê assim que o teve sozinha dentro de casa.

- Ana Paula matou e cortou o filho porque não queria tê-lo e seus pais, com quem reside, não aceitavam a gravidez. Ela disse desconhecer o pai da criança. Eu não acredito que ela teve o bebê sozinha dentro de casa e vamos investigar se teve ajuda de uma irmã no parto e na morte da criança - disse o delegado.- É um tipo de crime que choca todo mundo.

O corpo foi examinado no Hospital Regional de Esperantina. O delegado vai encaminhar a acusada para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) para que seja apurada uma possível depressão pós-parto. Se for comprovado o transtorno, ela será indiciada por infanticídio, com pena de 2 a 6 anos de prisão. Em caso negativo, ela vai responder por homicídio, com pena de mais de 20 anos de prisão.

Craveiro disse que, caso o CAPs de Esperantina não tenha especialista para analisar se Ana Paula Marques sofreu depressão pós-parto, a estudante será levada para Teresina, onde será submetida a avaliação psicológica.