"Ontem chorei, vi nos olhos de uma criança, um olhar sem amanhã."

* Mostrar a realidade

A minha intenção ao colocar estas postagens é de mostrar todos os problemas que envolvem as crianças abandonadas.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Crianças que ficaram órfãs na tragédia do Rio

Crianças que ficaram órfãs na tragédia do Rio recebem ajuda

Fundação Abrinq vai mobilizar setores em prol das crianças vitimadas

Médicos e psicólogos de Teresópolis tentam ajudar crianças que perderam os pais na tragédia provocada pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Segundo a Agência Estado, enxurradas e deslizamentos mataram pelo menos um dos pais de 18 dos 20 menores de idade que estão internados no Hospital das Clínicas do município.

Algumas crianças têm ferimentos graves e a maioria não sabe que perdeu parte da família. Ao lado de outros parentes, como tios e avós, uma equipe de psicólogos trabalha para confortar crianças e adolescentes.

A Justiça já começou a fazer um levantamento de menores de idade que perderam os pais, com o objetivo de repassar sua guarda a parentes próximos que sobreviveram.

— É uma situação terrível, pois muitas crianças estão com traumas e escoriações, mas sobreviveram enquanto seus pais não tiveram a mesma sorte — explicou Rosane Costa, diretora do Hospital das Clínicas.

Não há casos registrados em Teresópolis de crianças que perderam toda a família, ficando sem parentes próximos que se tornem responsáveis por eles. De acordo com o juiz da 2.ª Vara de Família, José Ricardo Ferreira de Aguiar, menores de idade cujos pais morreram na tragédia poderão ficar temporariamente com familiares como tios e avós. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fundação Abrinq mobiliza setores em prol das crianças afetadas pelas chuvas



Em entrevista à Rádio Gaúcha, a administradora da Fundação Abrinq - Save the Children, Heloísa Helena de Oliveira, afirmou que vai mobilizar os governos e sociedade para minimizar os efeitos da tragédia e buscar normalizar as rotinas destas famílias.

Esta é a primeira atuação efetiva na área de Emergência da Fundação Abrinq, que já começou a mobilizar setores em prol das crianças e adolescentes afetados pelas fortes chuvas da última semana, principalmente nas cidades da região serrana do Rio de Janeiro.

— Neste momento, iremos atuar e buscar soluções que privilegiem o que é melhor para a criança — disse Heloísa.

Quando foi assinado o acordo de cooperação com a Save the Children, em julho de 2009, a Fundação Abrinq passou a incorporar, aos poucos, a área que busca recuperar o bem-estar físico e mental de crianças e adolescentes afetadas por situações de emergência, onde a capacidade de resposta local está esgotada ou inadequada.

Sensibilizada com os fatos ocorridos na região, e principalmente com a situação das crianças, membros da Fundação Abrinq irão na próxima terça-feira visitar as cidades atingidas para oferecer ajuda e mobilizar o poder público, o empresariado e a sociedade para agir em prol das crianças que tiveram suas casas e escolas destruídas.

Um comentário:

  1. Pior que ainda há pais que voltaram para a zona de risco, com os próprios filhos...

    Sei que está meio tarde, mas feliz ano novo para ti.

    Fique com Deus, menina Solange.
    Um abraço.

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