"Ontem chorei, vi nos olhos de uma criança, um olhar sem amanhã."

* Mostrar a realidade

A minha intenção ao colocar estas postagens é de mostrar todos os problemas que envolvem as crianças abandonadas.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cai o número de crianças adotadas por estrangeiros

Cai o número de crianças adotadas por estrangeiros


O número de crianças brasileiras adotadas por famílias estrangeiras despencou nos últimos cinco anos. Em São Paulo, a queda foi de 35%, com o número de adoções internacionais caindo de 207, em 2005, para 135, no ano passado. No mesmo período, o número de novos candidatos a pais adotivos não residentes no país ficou 20% menor, de 432 para 348. A lista de países de origem dos pretendentes também encolheu e apresenta mudanças importantes.

Em 2005, 65 crianças e adolescentes foram adotados por famílias dos Estados Unidos. Em 2010, apenas 26. Só em São Paulo foram autorizadas judicialmente no ano passado 126 adoções para a Itália (93% do total), país que nos últimos anos passou a liderar, com folga, as estatísticas do cadastro internacional de adoção. Somando-se todos os estados, 318 crianças brasileiras foram adotadas em 2010 por famílias residentes na Itália, 12 a menos em comparação com 2009. França (63 adoções), Espanha (19) e Noruega (14) também aparecem como os principais destinos de meninos e meninas do Brasil, mas em escala bem menor.

A perda de interesse de estrangeiros em adotar crianças brasileiras é um sinal de alerta. Primeiro, porque não significa aumento nas adoções domésticas. Segundo, porque para muitas crianças não existe alternativa. Quase todas as crianças que estão na lista de adoção internacional já perderam a chance de acolhimento por uma família brasileira. Perderam a hora por não se encaixarem no perfil. Simplesmente sobraram no bolo, por mais cruel que isso possa parecer.

Candidatos a pais adotivos brasileiros, de um modo geral, querem meninas (três vezes e meia mais do que meninos), com até dois anos de idade (62%), com pele banca (somente 30% aceitariam crianças de pele negra) e com uma saúde impecável. Melhor ainda se não tiverem irmãos, pois são poucos os casos (15%) de adoção doméstica de mais de uma criança pela mesma família. Claro, às vezes acontece diferente.

O quadro é diametralmente oposto quando se trata de casais estrangeiros, que não escolhem a cor da pele (84% não consideram esse aspecto relevante) ou o sexo da criança (indiferente para 92% dos candidatos), da mesma forma que não estão nem aí para o histórico médico, desde que a eventual doença seja curável (62%). E se a criança a ser adotada tiver um irmão, melhor ainda – 64% dos pretendentes estrangeiros levarão os dois, aliviando, em parte, o drama daqueles duplamente castigadas: perderam os pais e, quando adotados, perdem também o irmão.

Também existe uma diferença monumental na comparação no quesito idade. Quase todas as adoções por estrangeiros envolvem crianças com mais de seis anos de idade, faixa que atrai o interesse de apenas 7% dos pretendentes brasileiros. Mas nesse caso é difícil separar o que é intenção e o que é uma exigência legal. Na prática, uma criança só entra no cadastro internacional quando esgotadas todas as possibilidades de adoção por uma família residente no Brasil, ou de brasileiros residentes no exterior.

O processo de adoção envolvendo estrangeiro é lento e cauteloso. Muitos casais, divorciados e solteiros também, chegam a passar cinco anos na fila provando suas boas intenções até conseguirem – ou não – um filho adotivo. Os candidatos não apenas precisam aceitar as todas as condições e exigências, mas também demonstrar que estão preparados para assumir tais compromissos.

Pelo menos de forma legal, não existe a possibilidade de pessoas estrangeiras simplesmente desembarcarem no país e, dias depois voltarem para casa com uma criança brasileira. O processo começa ainda no país de origem. Depois, toda a documentação é enviada para o Brasil e analisada pelas comissões judiciárias de adoção internacional, composta por desembargadores, juízes, integrantes do Ministério Público e representantes da OAB. Cada tribunal estadual tem a sua, mas todas seguem as diretrizes da Autoridade Central Administrativa Federal, que atua no âmbito da Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Pelo menos de forma legal, não existe a possibilidade de pessoas estrangeiras simplesmente desembarcarem no país e, dias depois voltarem para casa com uma criança brasileira. O processo começa ainda no país de origem. Depois, toda a documentação é enviada para o Brasil e analisada pelas comissões judiciárias de adoção internacional, composta por desembargadores, juízes, integrantes do Ministério Público e representantes da OAB. Cada tribunal estadual tem a sua, mas todas seguem as diretrizes da Autoridade Central Administrativa Federal, que atua no âmbito da Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Não custa lembrar que as normas brasileiras seguem a Convenção de Haia para a Proteção de Crianças e Cooperação em Matérias de Adoção Internacional, em vigor desde 1995, não só quanto às prioridades para famílias brasileiras, mas também em relação às exigências para as adoções internacionais. Mas para aqueles que ainda assim acreditam que o problema está na lei brasileira, fica aqui uma contribuição ao debate: a adoção internacional de crianças não caiu apenas no Brasil, mas na grande maioria dos países signatários da Convenção de Haia, um esforço mundial para combater aquilo que a Unicef classifica como um dos maiores flagelos dos tempos atuais, a venda de 1,1 milhão de crianças a cada ano. Essas, evidentemente, não aparecem nas estatísticas oficiais.

Os Estados Unidos, há vários anos, o principal destino de crianças e adolescentes incluídos nos programas de adoção de um grande número de países, receberam no ano passado 11.058 crianças de várias partes do mundo, em uma relação encabeçada pela China, com 3.401 crianças. No início da década passada, esses números eram 50% maiores: 19.647 adoções por famílias americanas, entre as quais cerca de 5.000 chineses.

Na média, a metade das crianças adotadas pelos norte-americanos tem menos de um ano, um perfil bem próximo do que ocorre no Brasil com as adoções domésticas. Uma exceção ocorre quando se tratam de crianças brasileiras e adotadas por famílias americanas, predominantemente na faixa etária entre 5 e 12 anos. Uma explicação possível para isso seria a adoção de crianças pelos Estados Unidos nascidas em países não signatários da Convenção de Haia. Para o bem e para o mal.

Fonte: Consultor JUrídico

Bebê recém-nascido é abandonado na noite mais fria do ano em Curitiba

09.06.2011

Policiais do Corpo de Bombeiros de Curitiba encontraram, na noite de quinta-feira (9), um bebê recém-nascido. De acordo com os bombeiros, a criança ainda tinha a marca do teste do pezinho, estava de fralda e enrolada em um cobertor fino. A estimativa é de que ela tenha cerca de três dias de vida. (Foto: reprodução vídeo Rede Globo: moradora mostra local - em fente a sua casa - onde bebê foi abandonado)

A noite desta quinta-feira, foi a mais fria da capital paranaense, neste ano, com temperatura média de 8º C e sensação térmica de 3,9º C. O bebê foi encontrado em frente a uma casa na Rua Alfredo Vieira Barcelos, no bairro Uberaba. A polícia recebeu uma denúncia sobre o abandono da criança, aproximadamente, às 22h de quinta-feira. A viatura chegou ao local 15 minutos após a denúncia e, segundo os policiais que atenderam a ocorrência, o bebê “estava ficando roxinho”.

A criança foi atendida por um médico no local e encaminha ao Hospital do Trabalhador. O departamento de assistência social informou que a criança é uma menina e que está em observação.

Nenhum morador teria visto quem abandonou a criança

Criança abandonada em casa na zona sul é resgatada pela PM

Terça-feira, 14/06/11 - 18:51



Uma criança de aproximadamente 1 ano de idade foi encontrada por policiais militares sozinha em uma casa, por volta das 13h50 desta quarta-feira (14), no Jardim São Savério, zona sul da Capital. O menino estava abandonado em um ambiente insalubre e sem condições de moradia.

Os policiais da 4ª Companhia do 46º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) foram acionados por vizinhos, que disseram ter ouvido a criança chorar. No local, os PMs encontraram o menino sentado, chorando no sofá da residência, em condições precárias de higiene.

O caso foi registrado no 83º Distrito Policial (Parque Bristol), como abandono de incapaz e maus-tratos. A criança foi levada para o Conselho Tutelar. De acordo com o delegado titular da delegacia, Enjolras Rello de Araújo, a polícia procura os pais, que são usuários de drogas, para prestar depoimento.


Ingrid Navarro

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A inocência e a criança indefesa.

Tenho visto nos noticiários coisas que me apavoram. Crianças tratadas como animais por seus pais, avós ou padrastos. Crianças jogadas em lixeiras, arrastadas aos matos, estrupadas, ignoradas pela sociedade. Vi que não é apenas o abandono que dói e que mata, o desamor também. As vezes o inimigo mora bem ao lado ou junto. Babas judiando de crianças sans ou doentes, não importa. São cremadas em barracos pelo abandono. São deixadas em banheiros públicos, buracos, lugares sem abrigo ou proteção.
São olhinhos aflitos buscando socorro, estendendo a mão... Onde esses monstros vão parar?
Queria poder dizer na cadeia, mas nem sempre é assim. Então só resta pedir a Deus proteção para essas pequenas almas indefesas.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Bebê de dois meses é achado abandonado no Rio

Menino foi deixado pela mãe em matagal de favela da zona oeste da capital

 Um bebê do sexo masculino de apenas dois meses foi abandonado pela mãe na tarde desta terça-feira (7) na favela da Foice, em Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo a Polícia Militar, a criança foi deixada em um matagal enrolada em um lençol. Populares recolheram o menino e chamaram a polícia.
O bebê foi levado para a delegacia do bairro (43ª DP) e, de lá, será encaminhado para o Conselho Tutelar. A criança não tem ferimentos e passa bem.
PMs souberam pelos vizinhos que a mãe da criança tem 42 anos e que aparentava estar alcoolizada quando abandonou o filho. Ela está sendo procurada.

Bebê é encontrado amarrado e amordaçado em Caieiras

Principal suspeita é a mãe da criança que foi autuada por tentativa de homicídio qualificado. Bebê se recupera em hospital


Um bebê de menos de um ano foi encontrado nesta quarta-feira amarrado e amordaçado em Caieiras, São Paulo. A Polícia Militar (PM) foi acionada após denúncia de choro abafado de criança. No local, os policiais forçaram a porta e acharam a criança que morava somente com a mãe, a principal suspeita.


A autônoma sem emprego fixo, de 28 anos, foi presa em flagrante uma hora depois, informa o delegado titular da cidade, Fábio Lopes Cenachi. Por usar métodos cruéis como tortura e cárcere privado, a mulher foi autuada por tentativa de homicídio qualificado. O bebê se recupera no pronto-socorro.

Babá flagrada agredindo bebê em SP vai responder por crime de tortura

Babá flagrada agredindo bebê em SP vai responder por crime de tortura

Segundo delegada, vídeo também mostra agressões ao outro filho do casal.

Marido da babá disse à polícia em Andradina que ela está desaparecida.



 A babá de 58 anos flagrada por câmeras agredindo um bebê de apenas 7 meses em Andradina, no interior de São Paulo, vai responder por crime de tortura, de acordo com a titular da Delegacia da Mulher da cidade, Milena Davori. O inquérito já foi instaurado. Os investigadores saíram em busca da mulher na manhã desta quarta-feira (8), segundo a delegada, mas não a localizaram.



“Fomos até a casa dela e o marido dela disse que ela está desaparecida”, disse. A filha da babá disse que a mãe passa por uma crise de depressão e que ela não costuma agredir crianças. Para a delegada, a crise de depressão, mesmo se confirmada por laudos médico e psiquiátrico, não é suficiente para ser considerada um atenuante.



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Babá é flagrada por câmera de segurança agredindo bebêFilha diz que babá flagrada agredindo criança em SP está em depressãoA delegada optou por enquadrá-la no crime de tortura, que prevê de dois a oito anos em caso de condenação, depois de assistir a um vídeo fornecido pela família do bebê agredido. Segundo a delegada, o outro filho do casal, um menino de 2 anos e meio que tem síndrome de Down, também aparece sendo vítima de violência. “As gravações são do dia 1º (de junho), das 10h às 18h. São vários episódios de agressão neste período, como tapas, empurrões na cabeça, inclusive no menino”, disse a delegada.



A denúncia das agressões foi feita pela família. Os pais, que não desconfiavam que a babá era violenta com a menina, estão chocados. A mulher havia sido contratada dois meses atrás. As imagens foram feitas pelo circuito interno de segurança.



A babá foi avisada que havia câmeras na casa. Mesmo assim, ela tratou a criança de maneira rude. Em uma imagem feita na cozinha, a mulher força a menina a abrir a boca. Em seguida, dá um tapa na criança. Em outra imagem, ela bate nas pernas do bebê com um arame do carrinho. As agressões também acontecem na hora de fazer a criança dormir.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Irmãos são vítimas de incêndio no RJ

As quatro crianças, entre cinco e dez anos, tiveram queimaduras graves. Eles estavam sozinhos quando a casa, na Baixada Fluminense, foi arrombada por vizinhos que sentiram cheiro de fumaça.

 A mãe contou à polícia que tinha saído e deixado todos dormindo. A mãe e o padrasto das crianças estão sendo ouvidos pela polícia.

O delegado responsável pelo caso disse que está investigando se houve tentativa de homicídio e abandono de incapaz.

Ainda é um mistério o caso do menino Nicolas Fuzari Mori, de 4 anos de idade, o qual desapareceu no último sábado, em uma fazenda no município de Catiguá.

Últimas Notíciasquarta-feira, 1 de junho de 2011 Buscas por menino desaparecido continuam Ainda é um mistério o caso do menino Nicolas Fuzari Mori, de 4 anos de idade, o qual desapareceu no último sábado, em uma fazenda no município de Catiguá.


Ontem o Corpo de Bombeiros, Policiais Militares e Polícia Ambiental ainda realizavam as buscas pelos arredores da área de onde aconteceu o desaparecimento, mas não encontraram nenhum vestígio da criança.

São quatro dias de angústia e sofrimento que toda a família está passando, além da população de toda a região estar acompanhando o caso.

A reportagem de O Regional entrou em contato com a mãe de Nicolas, Síbrian Fuzari Mori, ontem à tarde, a qual afirmou que os Bombeiros continuam procurando pelo seu filho.

“A suspeita agora é de sequestro e eu também acredito que alguém deve ter levado meu filho, mas não tenho ideia de quem seja”.

Ao ser questionada sobre suspeitas de pessoas que poderiam sequestrar Nicolas, a mãe afirmou que não imagina quem poderia fazer isso.

“Quem é mãe sabe a situação que estou passando, meu coração está muito apertado sem notícias do meu filho e não consigo fazer nada além de pedir para Deus nos ajudar”.



SEQUESTRO

De acordo com o delegado de Polícia de Catiguá, Helvio Bolzano, as investigações em relação ao suposto sequestro do menino se iniciaram a partir do momento em que foi assegurado pelo Corpo de Bombeiros que não existia vestígio do menino, após um levantamento minucioso pela área da fazenda.

“Os Bombeiros puderam me assegurar que a criança não se encontrava naquela localidade. Isso sugere que o menino teria sido retirado do raio de ação da família, ou seja, seria sequestrado”.

Ele afirma que a linha de investigação tomada pela Polícia Civil está se travando em cima de alguns suspeitos e dentre eles uma pessoa que teria sido vista no sábado, nas imediações da fazenda, em um veículo parado no acostamento, com uma criança parecida com Nicolas.

“Essa pessoa foi trazida para a Delegacia e estamos esgotando todos os meios de investigação para tentar elucidar esse caso que causou um clamor público muito grande e trazer uma resposta para a sociedade. Além disso, várias outras pessoas também estão sendo ouvidas pela polícia”.

O delegado afirmou que a mãe da criança foi ouvida novamente na manhã de ontem e acrescentou poucas informações em relação das que já haviam sido apuradas. “Isso pode reforçar a linha de investigação. Estamos cautelosos para divulgarmos a questão da motivação, mas iremos nos manifestar quando tivermos um conjunto probatório mais consistente”.

Várias pessoas, dentre familiares e testemunhas que presenciaram o menino brincando um pouco antes do desaparecimento, também estão sendo ouvidas.

“Continuamos a oitiva de algumas pessoas que são fundamentais para a apuração da verdade. Outras ainda devem ser chamadas. Com certeza até o final da semana teremos a relação de alguns nomes os quais reputamos como importantes para o esclarecimento dos fatos e que serão notificados para prestarem os depoimentos”.

Garoto de três anos morre após cirurgia no Rio

Um menino de três anos morreu após passar por cirurgias para remoção de adenoides e correção de fimose em um hospital particular no Andaraí, na zona norte do Rio de Janeiro. Enzo Dellacio Ribeiro da Silva havia sido internado na manhã de ontem para a operação, no Hospital Samci. Segundo os médicos, não houve qualquer anormalidade durante a cirurgia que terminou às 11 horas, mas a criança foi encontrada em parada cardiorrespiratória no fim da tarde.

A causa da morte atestada pelos profissionais do hospital foi broncoaspiração, o que indica que Enzo pode ter aspirado líquidos, como vômito ou outras substâncias. A Polícia Civil intimou os envolvidos a prestar depoimento sobre o caso e solicitou os prontuários do menino à clínica particular. Um laudo do Instituto Médico Legal deve ser divulgado amanhã, com detalhes sobre a morte.


O descaso no atendimento médico também levam nossas crianças