"Ontem chorei, vi nos olhos de uma criança, um olhar sem amanhã."

* Mostrar a realidade

A minha intenção ao colocar estas postagens é de mostrar todos os problemas que envolvem as crianças abandonadas.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.

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sábado, 20 de novembro de 2010

Esperar em Deus

Li o comentário de uma mãe, que espera a adoção de uma criança, e diz que Deus vai preparar pra ela a adoção.
Sim, creio que Deus escreve certo por linhas tortas. Quando uma mulher não pode ter seus próprios filhos deve ter no coração a certeza que esse plano vem dos céus e que Deus tem muitos filhos pra ela, porque essas crianças precisam de pais e de um lar.
Posso afirmar que não existe amor maior quando desprovemos o preconceito e aceitamos um ser humano nos braços, e dizemos; -"Esse Deus me deu!!!!"

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"Para o mundo que eu quero descer..."

Quando me deparo a noticias de crianças espancadas, abandonadas, rejeitadas, abusadas, assassinadas...
Tenho a impressão que peguei o trem  errado ou que desci na estação errada.
Não posso crer que existam pessoas com tanta maldade no coração.
Não posso crer que estas pessoas tenham o mesmo sol e o mesmo Deus que seres humanos.
E o pior acho que mesmo o inferno não será castigo suficiente para estas criaturas.


Solange Arruda.

Bebê abandonado em terreno é salvo de ataque de formigas

09 de novembro de 2010


  Joyce Carvalho

Direto de Cascavel

Um bebê recém-nascido foi encontrado em um terreno baldio nesta terça-feira em Cascavel (a 500 km de Curitiba), região oeste do Paraná, por um homem que passava em frente ao local. Ele ouviu o choro da criança e a encontrou sem roupas e desprotegida. O bebê estava sendo atacado por muitas formigas.

O homem chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encaminhou o bebê para o Hospital Universitário de Cascavel. A criança passa bem. A Polícia Civil foi acionada e investiga o abandono.

Os policiais ainda tentam localizar a mãe do bebê. Não foi divulgada qual é a provável idade da criança ou a estimativa de quanto tempo ela ficou no terreno baldio.

Crack dobra número de bebês abandonados no RS

Crack dobra número de bebês abandonados no RS


Nos últimos cinco anos, a epidemia de crack no Rio Grande do Sul fez com que dobrasse o número de crianças menores de três anos nas instituições mantidas pela Fundação de Proteção Especial do Estado.

O quadro é desolador. Vitimadas pela pedra, as mães, incapazes de criar seus rebentos, se desfazem dos filhos. Sem interessados em recebê-los na família, os bebês acabam nos braços de profissionais como Tatiane.

Crianças sofrem com abstinência

Os números ajudam a dimensionar o problema. Do total de 809 crianças e adolescentes protegidos pela fundação, em 2005, 51 (6,91%) tinham menos de três anos. Hoje, os pequenos somam 97 (15,8%) dos 695 – em outras palavras, a fundação presencia o aumento do número de bebês ante a redução do total de abrigados.

Diante da tragédia que se anuncia desde a metade da década, técnicos se estarreceram com recém-nascidos em crise de abstinência.

“Quando eles chegam, apresentam tremedeiras repentinas, um sintoma que os nossos servidores desconheciam. Depois ficamos sabendo que são pequenas convulsões, provocadas por crises de abstinência que as mães tinham quando eles estavam no ventre”, descreve Marlene Sauer Wiechoreki, presidente da fundação.

Recentemente, 200 profissionais foram qualificados por psiquiatras para lidar com um público delicado, que precisa de cuidados especiais para superar traumas e agressões sofridas antes mesmo de nascer.

Tatiane Tonetto Pacheco, assistente social, destaca um detalhe que agrava a situação dos filhos do crack. Como as famílias são, quase sempre, desestruturadas, torna-se difícil localizar a mãe ou o pai da criança. Sem eles, o processo de destituição familiar, requisito indispensável para que alguém possa adotá-los, leva anos na Justiça.

Homem encontra bebê abandonado em restaurante no sul de Minas

19/09/2010 11h18


Homem encontra bebê abandonado em restaurante no sul de Minas
Segundo PM, recém nascido é uma menina e deve ter dois dias de vida.
Ela está internada em um hospital, mas passa bem.


Um comerciante encontrou, na noite deste sábado (18), um bebê abandonado em um restaurante de Piranguinho, região sul de Minas. Segundo a Polícia Militar da cidade, o recém nascido é uma menina, e a médica que a examinou disse que ela tem no máximo dois dias vida. A criança estava enrolada em um lençol e dentro de uma sacola.

O homem percebeu a presença do bebê quando preparava para abrir o estabelecimento. A menina foi encaminhada ao hospital em Itajubá, também no sul do estado. De acordo com o hospital, ela passa bem, mas ainda não há previsão de alta.

O Conselho Tutelar de Piranguinho acompanhou a ocorrência. Segundo a PM, os pais ainda não foram localizados, e a Polícia Civil vai investigar o caso. A polícia também informou, que quando sair do hospital, a criança deve ser levada para um abrigo na cidade de Brasópolis.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Não basta ligar para o número 100 (numero de telefone para denunciar violência)

 O jornal O Globo de 24 de agosto publicou matéria de meia página com direito à chamada na primeira página, sob o título " Denúncias que ficam no caminho".
A reportagem mostra a ineficácia no Brasil do sistema de denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes, baseando-se no levantamento feito pela Associação Nacional de Centros de Defesa ( ANCED). Foram analisadas 118 denúncias de abuso sexual e de exploração sexual de crianças e adolescentes, recebidas pelo telefone 100 do governo federal, entre 2005 e 2009 em 15 estados brasileiros. Os resultados são desanimadores: apenas oito denúncias viraram ações penais, sendo que só três já foram julgadas. Esses resultados frustram a expectativa da família vítima e daqueles que vencendo resistências naturais, usaram seu tempo denunciando. Por outro lado, e isto é grave, a falta de resultados incentiva pedófilos, sociopatas e criminosos a continuar com suas atividades, uma vez que nada acontecerá com eles. De nada adianta o governo divulgar o número 100 para denúncias, gratuitas e anônimas para todo o país, de violência contra crianças e adolescentes se depois nada acontece. Não há um sistema integrado? O Estado é responsável e deveria explicar o que está ocorrendo.

Sabe-se que um número telefônico nacional não existia no Brasil até que por forte pressão internacional o Ministério da Justiça do então governo Fernando Henrique, decidiu criar em 1997, em parceria com a ONG Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência ( ABRAPIA ), o primeiro Disque Denúncia em nível nacional. O objetivo era receber, registrar, encaminhar e acompanhar denúncias de todo o país de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. O número 0800990500 , com o apoio da EMBRATUR foi intensamente divulgado em todo o país. Muitas ONGS foram mobilizadas. Muitos treinamentos foram feitos. Nos estados e nos municípios faziam parte de um sistema integrado, ONGS, o Programa Sentinela do governo federal, conselhos tutelares, delegacias e Ministério Público.

Em abril de 2003 o governo decidiu assumir o Disque Denúncia. Surgiu então o tel. 100. Foi decidido não só atender denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes que era o objetivo inicial, específico como deve ser e é na maioria países, mas toda forma de violência contra crianças e adolescentes. Agigantou-se equivocadamente um programa que perdeu a sua especificidade e sua retaguarda de proteção à criança e ao adolescente. Ainda não há conselhos tutelares em todo o país como determina a lei e muitos , se não a maioria, trabalham sem recursos humanos e materiais. O Programa Sentinela deixou de crescer e caiu na obscuridade.

A reportagem de O Globo mostra que a maioria das denúncias ou desapareceram, ou foram arquivadas ou estavam paradas.

É desalentador. As denúncias feitas pela reportagem merecem explicações. A matéria merece ser aprofundada.
Mas nada disso pode desestimular a denúncia, primeiro passo para a proteção de crianças e adolescentes. Corrigidas a falhas o tel. 100 é uma arma indispensável para a defesa dos direitos de vítimas de abuso e exploração sexual e a punição dos agressores.

Lauro Monteiro

Editor

Pai agride bebê de dois meses

Pai agride bebê de dois meses


Por Élida Santos Barrozo


Segunda, 08 de Novembro de 2010 - 10h29 - Um vídeo gravado pelo celular da própria mãe da criança, mostra o marido dela agredindo o filho do casal, de dois meses, em Pouso Alegre, Sul de Minas Gerais. As imagens foram gravadas na última quinta-feira (4) e divulgadas neste sábado (6) pela polícia. O agressor está preso, mas por porte ilegal de armas, encontradas na casa dele.

A mãe já desconfiava que o companheiro estava agredindo o bebê. Ela teve a certeza depois que a pediatra da criança disse, durante uma consulta, que a criança estava com a clavícula quebrada. O bebê também já tinha aparecido com o braço roxo e não gostava de ficar no colo do pai. Ela então decidiu filmar, colocando o celular escondido no quarto, e entregou o material à polícia.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Revista em quadrinhos incentiva adoções em Pernambuco

 Revista em quadrinhos incentiva adoções em Pernambuco.
Tudo o que eles precisam é de um novo lar. Crianças abandonadas ou mesmo órfãs de pai e mãe sobrevivem à mercê das condições precárias de casas de amparo ou abrigos públicos. Conhecer a legislação e conscientizar a população para o hábito da adoção é um dos objetivos da revista “Adoção em Quadrinhos”, lançada hoje pela manhã no Fórum Tomás de Aquino, no bairro de São José, no centro do Recife.(13/10/2010)

A revista conta com textos e linguagem acessíveis para todas as idades e classes sociais. As histórias em quadrinhos discutem boa parte da legislação brasileira sobre adoção. Todo esse material foi idealizado pela juíza da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) Ana Paula de Lira e conta com desenhos do ilustrador Lucas Veríssimo. A produção em quadrinhos teve uma tiragem inicial de 8 mil exemplares e será distribuída gratuitamente em hospitais públicos e particulares do estado, além de associações de moradores e escolas do estado.

Segundo a juíza da Ceja, a revista também integra as comemorações dos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em Pernambuco. Para ela, com a implantação da nova legislação o perfil dos pais adotivos no Brasil mudou. “Antes da criação do cadastro nacional, os candidatos à adoção preferiam crianças com menos de dois anos de idade. Hoje, essa perspectiva é outra, pois, já é possível observar pais que adotam grupo de irmãos de uma mesma família”, frisa.

Mas, a importância desse material é esclarecer, ainda, a população para a adoção de crianças dentro da própria família. Segundo a psicóloga do Ceja Tereza Figueiredo, este é o ponto forte do Novo Estatuto. “Fazemos o máximo para que uma criança fique com um tio ou avó caso os pais não possam ficar. Mas, quando isso não é possível, cadastramos a criança no banco de dados e verificamos o perfil do candidato para adoção”, pontua.

Com a implantação da Nova Lei da Adoção, no ano de dois mil e nove, houve também a diminuição das adoções internacionais, na qual pessoas residentes no exterior adotavam crianças do Brasil na ausência de candidatos do próprio país. Segundo dados da Ceja, só no estado de Pernambuco, no ano de 1993, foram realizadas 61 adoções internacionais. Porém, atualmente com a nova lei em vigor, foram registrados em 2009 apenas 25 adoções de crianças para países estrangeiros.

Durante o lançamento da revista, outros pontos positivos da nova legislação foram lembrados. O desembargador Bartolomeu Bueno destacou a diminuição da burocracia no processo de adoção. “Ao adotar, a criança passa logo para a responsabilidade dos novos pais. Antes, havia uma espécie de estágio probatório, no qual a justiça monitorava esse processo. Também é bom mencionar que hoje a adoção é irrevogável, não podemos mais anular”, frisa.

Preconceito - Apesar de todos os avanços na esfera jurídica, a Nova Lei de Adoção ainda precisa ser atualizada para os novos anseios da sociedade brasileira, a exemplo de temas como a adoção de crianças por casais homossexuais. Segundo o desembargador Bartolomeu Bueno, só existe um registro em Pernambuco de adoção de uma criança por um casal do mesmo sexo.

“Desde que eu era juiz, até o ano de 2001, e quando eu percebia que era um casal homossexual, eu não permitia a adoção. Sempre vinha um laudo da assistente social falando das condições desse processo. Eu entendia e entendo que a criança precisa da referência masculina e feminina”, defende.

Porém, para ele, existem algumas brechas jurídicas que permitem a adoção de crianças por casais homossexuais. “Pelo Novo Estatuto, existe a possibilidade da adoção unilateral. Ou seja, uma pessoa só chega ao juizado e se inscreve no cadastro. Depois, com o processo aprovado, adota a criança normalmente e pode educa-la junto a seu parceiro ou parceira”, frisa.


Por Tércio Amaral, da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Menina de 9 anos estrupada e morta,corpo encontrado no centro da cidade dia 01/11/2010

03/11/2010 11h24


‘O que fiz foi maldade’, diz acusado de matar menina de 9 anos no Rio

Ele foi apresentado à imprensa na Divisão de Homicídios da capital.

Menina foi encontrada morta em lixeira no Centro da cidade.

"O que eu fiz foi uma maldade", desabafou o marceneiro Jonas Marcolino da Silva, 35 anos, durante apresentação à imprensa na manhã desta quarta-feira (3), na Divisão de Homicídios do Rio.

Ele é acusado de ter estuprado e matado a menina Camila Evangelista da Conceição, de 9 anos, encontrada morta na segunda-feira (1º), no Centro da cidade.

"Agora eu quero morrer. Usei drogas e bebi muito e quando eu bebo fico muito perturbado. Estava alterado e nervoso e não lembro de muita coisa", contou ele na delegacia.

Segundo a polícia, ele vai ser indiciado por estupro de vulnerável e homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, cujas penas podem chegar a 45 anos de prisão, segundo o delegado Felipe Ettore, titular da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio. Ele foi preso na manhã desta terça-feira (2) e, segundo o delegado, teria confessado o crime.

Agentes da DH e policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) chegaram ao acusado com a ajuda de moradores. O homem, que trabalha como marceneiro e morava em um quarto alugado no Morro da Providência, no Centro da cidade, voltou à residência nesta manhã e foi denunciado por moradores aos policiais que estavam fazendo diligências no local.

Imagens mostram caixa sendo jogada em lixeira

Através de uma imagem de um vídeo, gravada por câmeras de uma empresa situada próximo ao local onde o corpo da menina foi deixado, policiais da DH disseram que é possível ver quando um homem que puxava um carrinho de rolimã joga uma caixa de isopor numa lixeira.

O corpo de Camila foi encontrado na segunda-feira (1º) na Ladeira Madre de Deus, na Gamboa, um dos acessos ao Morro da Providência, Zona Portuária do Rio.

Ao ser preso, o marceneiro teria confessado o crime aos policiais, dizendo que aliciou a menina com R$ 20 e a levou para seu quarto. Ele disse ainda que estuprou a criança e que a matou porque ela gritou.

Criança desapareceu no domingo

A menina era moradora do Morro da Providência, no Centro, área vizinha ao local onde o corpo foi encontrado. Segundo Thaideth Duarte, subcomandante da Unidade de Polícia Pacificadora da Providência, a menina estaria desaparecida desde a noite de domingo (31). Ela teria ido à uma festa com os pais na Rua Barão Félix, nas proximidades da comunidade da Providência, quando saiu para andar de bicicleta e sumiu. Apesar do desaparecimento, os pais não teriam feito qualquer comunicado à polícia.

A assessoria da UPP informou que a região onde a menina desapareceu não faz parte da área de atuação da unidade da Providência. Mesmo assim, nenhum órgão policial foi avisado sobre o desaparecimento, ainda segundo a assessoria.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"Adoção é Legal" é a campanha promovida em parceria pelo TJAC e MPE

Campanha busca incentivar adoção de crianças e adolescentes no Acre .


Diante do desafio de proporcionar a todas as crianças e adolescentes o direito indiscutível de viver em família, a campanha "Adoção é Legal" vem sendo promovida desde março deste ano, a partir de uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Acre e o Ministério Público Estadual, por meio da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Rio Branco e da Coordenadoria Estadual da Defesa da Infância e Juventude.

A campanha de divulgação e conscientização visa incentivar a adoção tardia, inter-racial, soropositiva etc., ao mesmo tempo que impulsionar a utilização do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), banco de dados que reúne informações sobre crianças aptas a serem adotadas em todo o Brasil.

Os juízes, promotores e especialistas envolvidos na campanha explicam que é necessário desestimular as chamadas "adoção à brasileira" e "adoção direta", para incentivar que os casais interessados em adotar busquem seguir os procedimentos legais.

Essas formas tradicionais de adoção acontecem quando a criança é entregue à família substituta de forma direta pelos pais biológicos ou pelas instituições de abrigo, sem qualquer intervenção da justiça na avaliação das condições destas famílias. Assim, a campanha busca mostrar que a via legal é a mais segura para crianças e famílias.

A Comarca de Rio Branco possui atualmente quatro menores, entre 4 e 15 anos, devidamente inscritos no CNA, aguardando oportunidade de serem acolhidos por uma família. Quando a criança está com seu nome disponível no sistema, ela não possui mais nenhum vínculo com a família genética, tornando dessa forma a ação segura e tranquila. O sígilo sobre o destino do adotado é assegurado.

Na Capital também existe um núcleo de apoio para as famílias e crianças em processo de adoção. Psicólogos e assistentes sociais, membros do núcleo, ministram palestras de conscientização para os casais que pretendem adotar, assim com para as crianças que foram adotadas e que se encontram em crise no convívio da nova família. Todos que quiserem podem obter o acompanhamento dos especialistas do núcleo.

Para iniciar um processo de adoção, os interessados devem se dirigir à 1ª Vara da Infância e da Juventude de Rio Branco (Rua Alvorada, nº 764, Bairro Bosque) e efetuar sua inscrição no CNA. Após esse procedimento, devem participar de palestras de conscientização pelo período mínimo de 3 meses, ministradas por psicólogas e assistentes sociais, para assegurar a certeza da adoção.

Quem pode ser adotado?


Crianças e adolescentes com até 18 anos à data do pedido de adoção, cujos pais forem falecidos ou desconhecidos, tiverem sido destituídos do poder familiar ou concordarem com a adoção de seu filho.

O adotando deve ser pelo menos 16 anos mais novo que o adotante. Maiores de 18 anos também podem ser adotados. Nesse caso, de acordo com o novo Código Civil, a adoção depende da assistência do Poder Público e de sentença constitutiva.

Segundo as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), só podem ser colocados à adoção aquelas crianças e adolescentes para quem todos os recursos dos programas de atenção e apoio familiar, no sentido de mantê-los no convívio com sua família de origem, se virem esgotados.

Que pessoas podem se candidatar a adotar uma criança ou adolescente?

De acordo com o ECA, homens e mulheres, não importa o seu estado civil, desde que sejam maiores de 18 anos de idade, sejam 16 anos mais velhos do que o adotado e ofereçam um ambiente familiar adequado. Não podem adotar os avós e irmãos do adotando. No caso de adoção por homossexuais a autorização fica a critério do juiz responsável pelo processo.

Documentação necessária para entrada com processo de adoção

- RG e comprovante de residência;

- Cópia autenticada da Certidão de Casamento ou Nascimento;

- Carteira de Identidade e CPF dos requerentes;

- Cópia do comprovante de renda mensal;

- Atestado de sanidade física e mental;

- Atestado de idoneidade moral assinado por duas testemunhas, com firma reconhecida;

- Atestado de antecedentes criminais.



Para mais informações, conheça a cartilha "Adoção passo a passo", editada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

* Adotar ou deixar marginalizado?(Opinião de terceiros)





Vou colocar uma questão no blog que pode contrariar a opinião de muitas pessoas; a adoção de crianças no Brasil. Não fiz nenhuma pesquisa na internet,simplesmente estou escrevendo sobre o que eu percebo nesses anos que vem se arrastando essa polemica situação.

Podem notar que a adoção no Brasil é muito burocrática e lenta, tudo em nome da escolha certa das pessoas que serão os educadores e "familia" dessas crianças, mas vários detalhes são deixados de lado, para mim propositalmente, que é ; a demora faz com que o comércio de compra e venda de crianças aumente proprcionalmente a demora, muitas crianças são deixadas de lado por não serem bonitinhas e fofinhas, alguns dirão que não é nada disso, é porque não setiram afeto pela criança, mas como explicar que essa criança se torne adulto dentro de um local de adoção? Para mim é a escolha que se faz, como se fossem um filhote de animal, nós sempre procuramos os esteticamente bonitos.Não se ve as pessoas adotando uma criança raquitica e sem beleza. Muitos preferem as recém-nascidas, pois essas já serão educadas de acordo com os conceitos da familia que vai adotar, não deixam de ter razão, mas se a adoção é uma opção do coração e setimento da familia, acredito que a idade,cor e educação dessa criança não teria importancia.

Outro ponto é que com a lentidão da justiça brasileira ajuda muito o tráfico de crianças. Há pouco tempo vi na Tv um caso de venda de adoção, intemediado por um escritório de advocacia no Sul do país, aproveitando-se do conhecimento dos entraves da justiça e dos canais dentro dessa mesma justiça que facilitavam a venda de crianças. Então porque não se faz esse tipo de comércio legalmente? Em vez de se pagar em dinheiro as pessoas que fazem adoção poderiam doar materiais para a instituição de adoção, para manter as crianças que talvez fiquem mais tempo. Assim essas crianças que não forem adotadas poderão sair de lá educadas,saudáveis e profissionalizadas, para enfrentar o mercado de trabalho e também poderem encarar as pessoas de cabeça erguida.Para mim essa seria uma solução de grande importancia social, porque todos que fazem a adoção normalmente não contribuem com as outras crianças que ficam para trás, seria também uma forma das crianças verem que não foram excluidas do meio social e sim escolhidas.Acredito também que os sequestros de crianças diminuiriam, que acontece na maioria para o tráfico de crianças para paises da Europa.





Também temos os exemplos negativos de governos e sociedades que criticam famosos que fazem adoções em paises pobres, como é o caso de Angelina Jolie e Brad Pitt, Madonna e outros que causaram menos polemica que esses citados. Isso acontece só porque os paises onde as crianças são adotadas são expostos a midia mundial, e ai entra a politica que nos dá náuseas, nunca o lado humano. Se essas crianças não tivessem sido adotadas por eles, como elas estariam agora. è inegável que isso trouxe mais fama e fortuna a eles, e dai, pelo menos algumas crianças que estavam na pobreza poderão ter uma vida mais digna e um futuro, e as outras que não puderam ser adotadas, como estão? Os governos e pessoas que criticaram estão cuidando dessas crianças e das outras que estão na mesma situação? Acredito que não. Em tempo, na recente tragédia do Haiti esses famosos contribuiram muito mais com dinheiro do que os governos das grandes potencias mundiais, apesar que uma parte desse dinheiro provavelmente foi desviada pelos oportunitas de plantão.


Agora em pesquisa na internet achei uns links interessantes como esse da Adoçao prefere criança branca, uma pela polemica do rascismo disfarçado no Brasil e outra pelos comentários de indignação de muitos leitores leigos como eu. Esse aqui que em parte mostra a burocracia da adoção, Cadastro de adoção reune seis vezes mais interessados do que crianças. Coloquei os links para os leitores terem uma visão diferente e realista do meu ponto de vista pessoal.














Sites com assuntos relacionados a adoção, para pais e filhos.

-Pais e filhos na internet

-Ajuda Brasil :: Saiba como adotar uma criança

-Adoção :: Habilitação dos pretendentes em Porto Alegre - RS

-Guia do bebê

-Born In Our Hearts

-Tire seu atestado de antecedentes on-line. São Paulo - SP

-Psicologia e Adoção

-Nascidos do coração