"Ontem chorei, vi nos olhos de uma criança, um olhar sem amanhã."

* Mostrar a realidade

A minha intenção ao colocar estas postagens é de mostrar todos os problemas que envolvem as crianças abandonadas.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Crack dobra número de bebês abandonados no RS

Crack dobra número de bebês abandonados no RS


Nos últimos cinco anos, a epidemia de crack no Rio Grande do Sul fez com que dobrasse o número de crianças menores de três anos nas instituições mantidas pela Fundação de Proteção Especial do Estado.

O quadro é desolador. Vitimadas pela pedra, as mães, incapazes de criar seus rebentos, se desfazem dos filhos. Sem interessados em recebê-los na família, os bebês acabam nos braços de profissionais como Tatiane.

Crianças sofrem com abstinência

Os números ajudam a dimensionar o problema. Do total de 809 crianças e adolescentes protegidos pela fundação, em 2005, 51 (6,91%) tinham menos de três anos. Hoje, os pequenos somam 97 (15,8%) dos 695 – em outras palavras, a fundação presencia o aumento do número de bebês ante a redução do total de abrigados.

Diante da tragédia que se anuncia desde a metade da década, técnicos se estarreceram com recém-nascidos em crise de abstinência.

“Quando eles chegam, apresentam tremedeiras repentinas, um sintoma que os nossos servidores desconheciam. Depois ficamos sabendo que são pequenas convulsões, provocadas por crises de abstinência que as mães tinham quando eles estavam no ventre”, descreve Marlene Sauer Wiechoreki, presidente da fundação.

Recentemente, 200 profissionais foram qualificados por psiquiatras para lidar com um público delicado, que precisa de cuidados especiais para superar traumas e agressões sofridas antes mesmo de nascer.

Tatiane Tonetto Pacheco, assistente social, destaca um detalhe que agrava a situação dos filhos do crack. Como as famílias são, quase sempre, desestruturadas, torna-se difícil localizar a mãe ou o pai da criança. Sem eles, o processo de destituição familiar, requisito indispensável para que alguém possa adotá-los, leva anos na Justiça.

Um comentário:

  1. Por isto que não concordo que a droga seja legalizada...

    Fique com Deus, menina Solange Arruda.
    Um abraço.

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