"Ontem chorei, vi nos olhos de uma criança, um olhar sem amanhã."

* Mostrar a realidade

A minha intenção ao colocar estas postagens é de mostrar todos os problemas que envolvem as crianças abandonadas.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.

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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Você já pensou em adotar uma criança…com HIV?

Você já pensou em adotar uma criança…com HIV?


Postado por Vinícius Farias em 16/05/2011 Publicado em: Atualidade. Marcado: Adoção, AIDS, Crianças, Estados Unidos, HIV, Preconceito.

[Achei um texto suuuuper legal sobre adoção de crianças com HIV. Eu me senti um completo tolo diante das informações apresentadas. O artigo é da Jennifer Fulwiler e contém informações do contexto norte-americano, mas pode servir muito bem para os brasileiros também! São 8 tópicos para que fiquemos ligados neste assunto que é de extrema importância social, diga-se de passagem. Espero que gostem:]



[NCR; Tradução: Sentinela no escuro] É sempre bom quando nos deparamos com notícias que provocam mudanças. Assim, eu fiquei muito empolgada ao ver este artigo sobre como mais famílias estão adotando crianças HIV-positivas. Até recentemente eu não sabia que alguém poderia ou adotava crianças HIV-positivas. Eu presumi que isto seria muito difícil, muito perigoso, muito caro e, talvez, até mesmo ilegal; e, infelizmente, eu era também ignorante do número total de crianças HIV-positivas por aí que precisavam de um lar.



Foi aí que encontrei um casal daqui que após um longo e cuidadoso discernimento sentiu-se chamado a dar as boas-vindas a duas crianças HIV-positivas em suas casas. Desde que passei a acompanhar alguns blogueiros e as vidas de uns amigos daqui, descobri que está aumentando o número de crianças HIV-positivas e por meio de suas histórias eu aprendi muito sobre o assunto. Observar as vidas destas famílias dissipou um monte de equívocos que eu costumava ter sobre o assunto. Desta forma, achei que seria útil escrever um resumo de alguns dos fatos que eu achei mais impressionantes e interessantes para aqueles que não são familiarizados com o assunto como eu era:



1. Órfãos HIV-positivos frequentemente não têm quase nenhuma chance de serem adotados em seus países de origem



Ainda que continue havendo uma profusão de informações incorretas sobre o assunto aqui nos Estados Unidos, nosso conhecimento sobre HIV/AIDS é bem maior que em muitos países. Infelizmente muitas das áreas do mundo que têm os maiores índices de crianças HIV-positivas precisando de um lar são áreas onde as pessoas com a doença enfrentam os maiores estigmas.



2. Crianças com HIV que têm acesso a cuidados médicos de qualidade normalmente têm uma expectativa de vida normal



O HIV já não é mais considerado uma doença terminal. O HIV é tratado pela comunidade médica mais como uma condição crônica como a diabetes tipo 1. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde, a expectativa de vida das pessoas HIV-positivas com acesso a cuidados médicos é quase o mesmo de pessoas não-infectadas.



3. Nunca houve um caso de alguém que contraiu HIV por contato doméstico normal



Você não pode pegar HIV compartilhando comidas e bebidas ou usando a mesma cama ou banheiro que uma pessoa HIV-positiva. Você também não pode contrair o vírus trocando fraudas, abraçando, beijando ou ainda tomando banho ou nadando com alguém infectado pelo vírus.



4. Terapias com medicamentos modernos podem tornar o vírus HIV quase indetectável



Minha amiga que é mãe de de duas crianças HIV-positivas me disse que: “Em média, uma semana após o início da TAAA (Terapia Antiretroviral Altamente Ativa), 90% de todo o HIV no corpo se foi; dentro de um mês, 99% se foi.” Relacionado ao que foi dito, a TAAA também faz com que a doença se torne muito menos transmissível, ainda que haja contato sanguíneo.



5. Também é plenamente possível conseguir seguro-saúde para crianças HIV-positivas



Na maioria dos casos, a cobertura do seguro-saúde é requerida por lei para crianças adotadas da mesma forma que para os filhos biológicos, independentemente de condições pré-estabelecidas. Planos empresariais para grupos normalmente cobrem HIV. Além disso, a maioria dos estados oferece assistência médica para o cuidado de crianças e adultos HIV-positivos.



6. As leis foram recentemente modificadas para facilitar a adoção de crianças HIV-positivas no país



Foi-se o tempo em que adotar uma criança HIV-positiva era algo complicado pela necessidade de obter uma renuncia I-601 (Renuncia por Dificuldades Extremas). Uma recente mudança nas leis retirou o HIV da lista de Doenças Comunicáveis de Significância para a Saúde Pública do Centro de Controle de Doenças. Isto quer dizer que os pais que adotarem uma criança HIV-positiva podem esperar um prazo similar no processo como ocorre com qualquer outra adoção.



7. Você pode ver fotos de crianças HIV-positivas necessitadas de um lar atualmente



Uma coisa que realmente em fez começa a prestar atenção neste tema foram as fotos de crianças com HIV necessitadas de um lar, como as do Project Hopeful. Olhar nos olhos de um pequeno ser humano, mais do que simplesmente ler sobre dados estatísticos me fez entender porque um crescente número de pessoas estão abrindo seus corações e suas casas para este desafiador, mas recompensante chamado.



8. Pessoas normais (não só santos) adotam crianças HIV-positivas



Uma coisa que eu reparei sobre todas estas famílias é o quão normal elas são. Muitos dos pais de crianças infectadas nunca haviam cogitado fazer algo deste tipo antes e tiveram muito medo e hesitações. Meu amigo me contou uma vez sobre a sua decisão de ir por este caminho: “Eu aprendi que enquanto a fidelidade perfeita deveria ser algo a que todos aspiramos, a fidelidade por “um-pé-na-frente-do-outro” é geralmente o melhor que eu posso dar e, afortunadamente, na maioria das vezes basta. Você não precisa ser extraordinário; você só tem que seguir o rumo. Como eu relembro diariamente, eu posso não saber onde os meus passos vão dar, eu posso estar apreensivo no caminho, mas eu sei Quem anda ao meu lado. E todas as estradas caminhadas na fidelidade levam a Ele.



Obviamente adotar uma criança com qualquer tipo de necessidades médicas significantes, precisam de um chamado especial. Não é algo que toda família está destinada a fazer. Porém, eu fico contente de ver as palavras “estou fora” (sobre a possibilidade de adotar uma criança HIV-positiva) se não houver uma negligencia desta escolha por uma simples falta de informação.



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