O recém-nascido foi encontrado em uma lixeira, no Parque Marajoara, periferia de Botucatu. Jocelene Veloso Schott chegou na casa logo depois da meia noite e percebeu que alguma coisa se mexia no cesto. A noite estava fria e se não fosse encontrada logo, a criança poderia ter morrido. Ela não se conforma com a atitude de quem abandonou o bebê.
O recém-nascido foi trazido para o Pronto Socorro na área central de Botucatu, mas como o local é especializado em atendimento de adultos, o bebê foi transferido para o Hospital das Clínicas da Unesp, onde ficou internado e passa bem.
A equipe do hospital se surpreendeu com a chegada da criança. Em fotos feitas por um policial militar, dentro da pediatria, ainda dá pra ver o cordão umbilical. É um menino, pesando 2,895 kg. A criança tem bastante cabelo e ainda nem abriu os olhos. A enfermeira Fábia Büller Amaral trabalha no hospital há 14 anos e nunca tinha atendido a um caso parecido.
Marili Alegre, que também ajudou no atendimento, disse que toda equipe se comoveu. Ela até já batizou o menino. Se depender dos enfermeiros, ele vai se chamar João Pedro. A a mulher que salvou a vida do pequeno João Pedro ainda nem sabia que é um menino. Até mesmo os policiais que atenderam a chamada de dona Jocelene se emocionaram com a situação.
"Ontem chorei, vi nos olhos de uma criança, um olhar sem amanhã."
* Mostrar a realidade
A minha intenção ao colocar estas postagens é de mostrar todos os problemas que envolvem as crianças abandonadas.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
DOIS BEBÊS SÃO ENTREGUES POR SEMANA PARA DOAÇÃO EM SÃO PAULO.
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Além dos constantes abandonos de crianças em diversas cidades do Brasil, um estudo realizado pela Coordenadoria da Infância e da Juventude de São Paulo concluiu que neste semestre, 102 crianças foram entregues pelas mães para doação no estado. Como a entrega para acolhimento está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, o ato não é considerado crime e as alegações como desemprego, pobreza entre outras motivam a entrega dos recém nascidos. Em caso de adoção os novos pais não saberão o nome da mãe biológica. Mais de oito mil e quinhentas pessoas estão na fila de espera para adotar uma criança. No dia 08 de julho, quatro crianças foram encontradas abandonadas em Piabetá. No sábado passado, um casal no Paraná deparou-se com uma criança dentro de um bueiro e na noite de segunda-feira (18), uma menina de apenas dois dias, ainda com o cordão umbilical foi abandonada num terreno baldio em Itaipuaçú, Niterói.
Nota do Redator: O artigo 133 do Código Penal Brasileiro prevê pena de detenção de seis meses a três anos por abandono de incapaz, podendo ser aumentada com reclusão de um a cinco anos se o abandono ocasionar lesão corporal grave. Em caso de morte, a punição é de 4 a doze anos de reclusão.
Detenção: Se dá após o julgamento do acusado.
Reclusão: Privação imediata da liberdade do acusado
Além dos constantes abandonos de crianças em diversas cidades do Brasil, um estudo realizado pela Coordenadoria da Infância e da Juventude de São Paulo concluiu que neste semestre, 102 crianças foram entregues pelas mães para doação no estado. Como a entrega para acolhimento está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, o ato não é considerado crime e as alegações como desemprego, pobreza entre outras motivam a entrega dos recém nascidos. Em caso de adoção os novos pais não saberão o nome da mãe biológica. Mais de oito mil e quinhentas pessoas estão na fila de espera para adotar uma criança. No dia 08 de julho, quatro crianças foram encontradas abandonadas em Piabetá. No sábado passado, um casal no Paraná deparou-se com uma criança dentro de um bueiro e na noite de segunda-feira (18), uma menina de apenas dois dias, ainda com o cordão umbilical foi abandonada num terreno baldio em Itaipuaçú, Niterói.
Nota do Redator: O artigo 133 do Código Penal Brasileiro prevê pena de detenção de seis meses a três anos por abandono de incapaz, podendo ser aumentada com reclusão de um a cinco anos se o abandono ocasionar lesão corporal grave. Em caso de morte, a punição é de 4 a doze anos de reclusão.
Detenção: Se dá após o julgamento do acusado.
Reclusão: Privação imediata da liberdade do acusado
Responsável pelo rapto de Ayana Milla, um bebê de apenas um dia de vida, Tanit Cardoso Peixoto, de 27 anos, irá responder por sequestro
O sequestro
Fingindo ser médica, Tanit sequestrou o bebê que estava dentro do Hospital São José dos Lírios, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O rapto aconteceu na noite da última sexta-feira (22).
A sequestradora entrou no quarto onde o bebê estava acompanhado da mãe e disse que era uma pediatra que levaria a criança para fazer exames do pezinho, do olhinho e da orelhinha.
Imagens do circuito interno de TV do hospital mostraram a suspeita entrando em um elevador com duas bolsas por volta das 19h. Quinze minutos depois, a mesma mulher, vestida de branco, é vista deixando a unidade de saúde. Pelas imagens, os pais do bebê reconheceram a suspeita.
Tanit está presa na 73ª DP de Neves e deve ser transferida ainda nesta tarde para a Polinter de Magé. "Ela se diz arrependida e afirma que o motivo do rapto foi o fato de querer ter ruma filha menina”, afirmou o delegado. Segundo ele, a mãe já reencontrou a filha. “A menina foi entregue a ela de madrugada no hospital”, completou.
Bebê é entregue a mãe
Emoção e alívio no reencontro da família
“Chorei muito. Primeira coisa que fiz foi dar de mamar para a minha filha. Foi a maior emoção da minha vida. Estou alegre e aliviada”, disse, emocionada, a atendente Eliza da Silva Barbosa, 27 anos, ao receber a filha Ayana das mãos do marido, o auxiliar de produção Joffre Lazarius, 27, na madrugada de domingo (24).
Após ficar quase 24 horas em poder da sequetradora, a bebê estava em boas condições de saúde e não apresentava marcas de violência. A criança foi retirada das mãos de Eliza, na tarde da última sexta-feira, por Tanit Cardoso, que simulou ser uma das médicas de plantão.
“Graças a Deus conseguimos reconstruir a nossa família”, comemorou o pai.
Moradora de Inhaúma, na zona norte do Rio, Eliza contou ter procurado a Casa de Saúde São José, em São Gonçalo, para tratar uma gravidez de risco.
"Minha pequena está aqui e não vai sair nunca mais. Sem mim, ela não vai nem para tomar banho". Assim a auxiliar administrativa, Elisa Silva Barbosa resumiu, na madrugada deste domingo, o alívio ao reencontrar a filha recém-nascida, Ayana Mlila, sequestrada dentro do hospital São José dos Líros, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, na sexta-feira passada. O pai da criança, Joffre Lazarius, foi até o distrito de Cordeiro, em Nova Friburgo, onde mora Tanit Cardoso Peixoto, de 27 anos, a ex-estagiária de enfermagem, que raptou a criança e, se dizendo arrependida, se apresentou à polícia horas depois.
Usando um jaleco branco e um carteira profissional falsa, Tanit entrou no hospital e se apresentou aos pais de Ayana como pediatra. Afirmou que precisava levar o bebê para fazer exames e fugiu com a criança dentro de uma bolsa, pela porta da frente da unidade.
Já com a filha nos braços, Eliza, muito emocionada, comparou o episódio a um pesadelo e afirmou que ela e a filha nasceram de novo. Não poupou críticas à segurança do hospital e, principalmente, à Tanit.
A sequestradora, mãe de dois meninos (3 e 6 anos), pediu perdão à família de Ayana e justificou sua atitude argumentando que sempre sonhou em ter uma filha. Segundo ela, até dois meses atrás, criava uma menina, que lhe foi dada pela mãe biológica. A mulher, porém, se arrependeu e exigiu que Tanit devolvesse a criança. A explicação, porém, não comoveu Eliza.
Sequestradora teria recebido ajuda para fugir
A suspeita de participação de uma segunda pessoa no seqüestro da recém-nascida Ayana Millan Barbosa de Moraes – sequestrada por uma falsa médica que invadiu a Casa de Saúde São José, no Zé Garoto, na última sexta-feira – fez com que policiais da 72ª DP (Mutuá) pedissem a quebra do sigilo bancário e telefônico de Tanit Cardoso Peixoto, de 27 anos.
O comparsa da acusada pode ter deixado a unidade hospitalar em um carro preto, quatro minutos após Tanit roubar o bebê. Ela se apresentou espontaneamente com o bebê na 154ª DP (Cordeiro), na tarde do último sábado, e foi autuada por sequestro qualificado.
A acusada alegou ter cometido o crime durante um surto psicótico após passar pela decepção de não conseguir adotar uma criança. Segundo a polícia, Tanit – que tem dois filhos homens, de 3 e 6 anos – contou que a justiça chegou a conceder a guarda provisória de uma menina para ela, mas a mãe da criança teria desistido de submetê-la à adoção. Embora tenha se apresentado como uma pessoa humilde, quatro advogados compareceram às duas delegacias para defender a seqüestradora.
Investigação - O delegado Geraldo Assed informou que vai investigar a versão apresentada por Tanit e analisar as imagens das câmeras de vigilâncias dos três hospitais por onde ela passou. O objetivo, segundo ele, é tentar descobrir se alguém a ajudou a fugir com a pequena Ayana. “Ela afirma que agiu sozinha e que foi até o hospital para visitar colegas de turma de seu curso de enfermagem, mas não apresentou nenhum documento que comprove que essa seja sua atividade profissional. No local, ela disse que teve a idéia de roubar o bebê. Contudo, as investigações continuam para tentarmos responder esses questionamentos ainda pendentes”, comentou Assed.
Versão - Ainda em seu depoimento, Tanit disse que saiu da Casa de Saúde São José sozinha e pegou um táxi na Rua Coronel Serrado. De lá, ela teria partido para Itaboraí, onde comprou roupas para bebês em uma loja infantil Em seguida, a acusada afirmou que fez baldeações em diferentes municípios até chegar a Cordeiro.
Fingindo ser médica, Tanit sequestrou o bebê que estava dentro do Hospital São José dos Lírios, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O rapto aconteceu na noite da última sexta-feira (22).
A sequestradora entrou no quarto onde o bebê estava acompanhado da mãe e disse que era uma pediatra que levaria a criança para fazer exames do pezinho, do olhinho e da orelhinha.
Imagens do circuito interno de TV do hospital mostraram a suspeita entrando em um elevador com duas bolsas por volta das 19h. Quinze minutos depois, a mesma mulher, vestida de branco, é vista deixando a unidade de saúde. Pelas imagens, os pais do bebê reconheceram a suspeita.
Tanit está presa na 73ª DP de Neves e deve ser transferida ainda nesta tarde para a Polinter de Magé. "Ela se diz arrependida e afirma que o motivo do rapto foi o fato de querer ter ruma filha menina”, afirmou o delegado. Segundo ele, a mãe já reencontrou a filha. “A menina foi entregue a ela de madrugada no hospital”, completou.
Bebê é entregue a mãe
Emoção e alívio no reencontro da família
“Chorei muito. Primeira coisa que fiz foi dar de mamar para a minha filha. Foi a maior emoção da minha vida. Estou alegre e aliviada”, disse, emocionada, a atendente Eliza da Silva Barbosa, 27 anos, ao receber a filha Ayana das mãos do marido, o auxiliar de produção Joffre Lazarius, 27, na madrugada de domingo (24).
Após ficar quase 24 horas em poder da sequetradora, a bebê estava em boas condições de saúde e não apresentava marcas de violência. A criança foi retirada das mãos de Eliza, na tarde da última sexta-feira, por Tanit Cardoso, que simulou ser uma das médicas de plantão.
“Graças a Deus conseguimos reconstruir a nossa família”, comemorou o pai.
Moradora de Inhaúma, na zona norte do Rio, Eliza contou ter procurado a Casa de Saúde São José, em São Gonçalo, para tratar uma gravidez de risco.
"Minha pequena está aqui e não vai sair nunca mais. Sem mim, ela não vai nem para tomar banho". Assim a auxiliar administrativa, Elisa Silva Barbosa resumiu, na madrugada deste domingo, o alívio ao reencontrar a filha recém-nascida, Ayana Mlila, sequestrada dentro do hospital São José dos Líros, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, na sexta-feira passada. O pai da criança, Joffre Lazarius, foi até o distrito de Cordeiro, em Nova Friburgo, onde mora Tanit Cardoso Peixoto, de 27 anos, a ex-estagiária de enfermagem, que raptou a criança e, se dizendo arrependida, se apresentou à polícia horas depois.
Usando um jaleco branco e um carteira profissional falsa, Tanit entrou no hospital e se apresentou aos pais de Ayana como pediatra. Afirmou que precisava levar o bebê para fazer exames e fugiu com a criança dentro de uma bolsa, pela porta da frente da unidade.
Já com a filha nos braços, Eliza, muito emocionada, comparou o episódio a um pesadelo e afirmou que ela e a filha nasceram de novo. Não poupou críticas à segurança do hospital e, principalmente, à Tanit.
A sequestradora, mãe de dois meninos (3 e 6 anos), pediu perdão à família de Ayana e justificou sua atitude argumentando que sempre sonhou em ter uma filha. Segundo ela, até dois meses atrás, criava uma menina, que lhe foi dada pela mãe biológica. A mulher, porém, se arrependeu e exigiu que Tanit devolvesse a criança. A explicação, porém, não comoveu Eliza.
Sequestradora teria recebido ajuda para fugir
A suspeita de participação de uma segunda pessoa no seqüestro da recém-nascida Ayana Millan Barbosa de Moraes – sequestrada por uma falsa médica que invadiu a Casa de Saúde São José, no Zé Garoto, na última sexta-feira – fez com que policiais da 72ª DP (Mutuá) pedissem a quebra do sigilo bancário e telefônico de Tanit Cardoso Peixoto, de 27 anos.
O comparsa da acusada pode ter deixado a unidade hospitalar em um carro preto, quatro minutos após Tanit roubar o bebê. Ela se apresentou espontaneamente com o bebê na 154ª DP (Cordeiro), na tarde do último sábado, e foi autuada por sequestro qualificado.
A acusada alegou ter cometido o crime durante um surto psicótico após passar pela decepção de não conseguir adotar uma criança. Segundo a polícia, Tanit – que tem dois filhos homens, de 3 e 6 anos – contou que a justiça chegou a conceder a guarda provisória de uma menina para ela, mas a mãe da criança teria desistido de submetê-la à adoção. Embora tenha se apresentado como uma pessoa humilde, quatro advogados compareceram às duas delegacias para defender a seqüestradora.
Investigação - O delegado Geraldo Assed informou que vai investigar a versão apresentada por Tanit e analisar as imagens das câmeras de vigilâncias dos três hospitais por onde ela passou. O objetivo, segundo ele, é tentar descobrir se alguém a ajudou a fugir com a pequena Ayana. “Ela afirma que agiu sozinha e que foi até o hospital para visitar colegas de turma de seu curso de enfermagem, mas não apresentou nenhum documento que comprove que essa seja sua atividade profissional. No local, ela disse que teve a idéia de roubar o bebê. Contudo, as investigações continuam para tentarmos responder esses questionamentos ainda pendentes”, comentou Assed.
Versão - Ainda em seu depoimento, Tanit disse que saiu da Casa de Saúde São José sozinha e pegou um táxi na Rua Coronel Serrado. De lá, ela teria partido para Itaboraí, onde comprou roupas para bebês em uma loja infantil Em seguida, a acusada afirmou que fez baldeações em diferentes municípios até chegar a Cordeiro.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Livro sobre adoção.
Com tantas noticias ruins sobre crianças abandonadas e pais assassinos. Temos ums história de amor.
É uma história de adoção, mas escrito pela otica de um adotado. Ana Gomes hoje com 41 anos, foi adotada e sentiu na pela o abandono, as duvidas e os medos. Ela esta lançando este livro com sua história;
Ele se encontra no site http://www.agbook.com.br/
Eu recomendo!!!!
É uma história de adoção, mas escrito pela otica de um adotado. Ana Gomes hoje com 41 anos, foi adotada e sentiu na pela o abandono, as duvidas e os medos. Ela esta lançando este livro com sua história;
Ele se encontra no site http://www.agbook.com.br/
Eu recomendo!!!!
Bebe encontrado em bueiro na cidade de Londrina- PR
O bebê que foi encontrado, no sábado (16), em um bueiro recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na manhã desta segunda-feira (18). A menina será transferida para a enfermaria do setor pediátrico e não corre mais risco de morte, segundo informações da assessoria de imprensa do Hospital Universitário.
Ela já está mamando e não precisa da ajuda de aparelhos para respirar. Quando chegou ao hospital, apresentava uma fratura no crânio e várias escoriações, mas os ferimentos não afetaram o cérebro da menina que não terá sequelas.
A recém-nascida foi encontrada por um manobrista, Ênio Pereira, que levava seu cavalo para pastar. Quando passava perto de um bueiro da rua Jockey Clube, próxima à Pontifícia Universidade Católica (PUC), na zona oeste de Londrina, ouviu o choro da criança.
Ênio chamou seu cunhado para ajudá-lo e juntos retiraram a menina, que ainda estava com o cordão umbilical. A princípio, o manobrista achou que era um cabritinho, somente quando olhou percebeu que era uma criança.
A Polícia Civil já abriu um inquérito para investigar o caso, segundo o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, Márcio Amaro. Quem ficará responsável pelo caso é o delegado do 2º Distrito Policial, Marcos Rubira.
A mãe ainda não foi encontrada. Ela pode responder por tentativa de homicídio e abandono de incapaz.
Ela já está mamando e não precisa da ajuda de aparelhos para respirar. Quando chegou ao hospital, apresentava uma fratura no crânio e várias escoriações, mas os ferimentos não afetaram o cérebro da menina que não terá sequelas.
A recém-nascida foi encontrada por um manobrista, Ênio Pereira, que levava seu cavalo para pastar. Quando passava perto de um bueiro da rua Jockey Clube, próxima à Pontifícia Universidade Católica (PUC), na zona oeste de Londrina, ouviu o choro da criança.
Ênio chamou seu cunhado para ajudá-lo e juntos retiraram a menina, que ainda estava com o cordão umbilical. A princípio, o manobrista achou que era um cabritinho, somente quando olhou percebeu que era uma criança.
A Polícia Civil já abriu um inquérito para investigar o caso, segundo o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, Márcio Amaro. Quem ficará responsável pelo caso é o delegado do 2º Distrito Policial, Marcos Rubira.
A mãe ainda não foi encontrada. Ela pode responder por tentativa de homicídio e abandono de incapaz.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Casa VIVA oferece tratamento para crianças e jovens viciados em crack
Rio de Janeiro (Folhapress) - Quando A. conheceu o crack, tinha apenas oito anos. Viciada, foi abandonada pela mãe aos dez, quando já roubava para sustentar o vício. Apanhava da família, já foi amarrada por bandidos para morrer. Hoje, com 14, a menina busca força de gente grande para passar pela desintoxicação.
A. está internada desde o dia 29, com mais nove menores, na Casa Viva, inaugurada em maio, na zona sul do Rio, para a reabilitação de crianças e adolescentes usuários de crack. O espaço recebe jovens de 8 a 14 anos em estado crítico de dependência.
Eles chegam encaminhados por abrigos ou pela polícia, em maio, a prefeitura determinou que sejam internados mesmo contra a sua vontade ou a de parentes.
"Não há um tempo certo de internação. Leva-se de 30 a 40 dias só para a criança começar a responder a algum tipo de tratamento", diz Cláudia de Castro, da 2ª Coordenadoria de Assistência Social da prefeitura.
A criança é assistida por cinco profissionais, de enfermeiros a psicólogos. Quando chega à casa, passa por exame clínico completo para verificar a existência de doenças como pneumonia, tuberculose ou DSTs.
Segundo Castro, alguns ficam agressivos durante o processo de desintoxicação. Elas têm hora para brincar, comer e dormir. Não há aulas e as brincadeiras são livres.
"O crack enguiça a pessoa. Eu sentia onda e esquecia até o caminho de casa", relata o menino W., 13.
Quando o menor apresenta uma melhora, agentes sociais verificam se a família tem estrutura para recebê-lo. "Não sendo possível, a gente tem uma rede de abrigos própria e conveniada, além da família acolhedora", explica Castro.
A. está internada desde o dia 29, com mais nove menores, na Casa Viva, inaugurada em maio, na zona sul do Rio, para a reabilitação de crianças e adolescentes usuários de crack. O espaço recebe jovens de 8 a 14 anos em estado crítico de dependência.
Eles chegam encaminhados por abrigos ou pela polícia, em maio, a prefeitura determinou que sejam internados mesmo contra a sua vontade ou a de parentes.
"Não há um tempo certo de internação. Leva-se de 30 a 40 dias só para a criança começar a responder a algum tipo de tratamento", diz Cláudia de Castro, da 2ª Coordenadoria de Assistência Social da prefeitura.
A criança é assistida por cinco profissionais, de enfermeiros a psicólogos. Quando chega à casa, passa por exame clínico completo para verificar a existência de doenças como pneumonia, tuberculose ou DSTs.
Segundo Castro, alguns ficam agressivos durante o processo de desintoxicação. Elas têm hora para brincar, comer e dormir. Não há aulas e as brincadeiras são livres.
"O crack enguiça a pessoa. Eu sentia onda e esquecia até o caminho de casa", relata o menino W., 13.
Quando o menor apresenta uma melhora, agentes sociais verificam se a família tem estrutura para recebê-lo. "Não sendo possível, a gente tem uma rede de abrigos própria e conveniada, além da família acolhedora", explica Castro.
Meninas de 9 e 10 anos são encontradas mortas dentro de casa
13/07/2011
Sorocaba - Duas meninas, de 10 e 9 anos, foram mortas a facadas, ontem, em Sorocaba (99 km de SP). Para a polícia, o assassino conhecia as vítimas e a rotina da família. Mayara Natalie da Silva, 10, e Nicole Nogueira, 9, eram amigas há anos, moravam na mesma rua e haviam dormido na casa da primeira. Elas foram deixadas sozinhas pela mãe de Mayara, que saiu para trabalhar pouco antes das 6h.
Às 8h, o pai de Nicole foi até a casa de Mayara e, da rua, chamou a filha, mas não houve resposta. Pensando que elas estivessem dormindo, foi embora. "Tudo que eu quero agora é que a polícia encontre quem fez isso", disse Sebastião Nogueira, 65. As meninas foram encontradas por volta das 9h30 por um vizinha, que viu os corpos pela fresta de uma janela.
O delegado Acácio Leite afirmou que o assassino deve ter cometido o crime logo após a saída da mãe. "Ela [a mãe] deixou o portão trancado e a porta encostada. O autor deve ter entrado na casa com a permissão delas."
Os corpos foram achados vestidos e deitados nas camas. Tinham marcas de facadas nas costas e no pescoço. A provável arma do crime é uma faca de cozinha, que foi abandonada em um terreno em frente. A polícia investiga se elas foram estupradas. (Folhapress)
Sorocaba - Duas meninas, de 10 e 9 anos, foram mortas a facadas, ontem, em Sorocaba (99 km de SP). Para a polícia, o assassino conhecia as vítimas e a rotina da família. Mayara Natalie da Silva, 10, e Nicole Nogueira, 9, eram amigas há anos, moravam na mesma rua e haviam dormido na casa da primeira. Elas foram deixadas sozinhas pela mãe de Mayara, que saiu para trabalhar pouco antes das 6h.
Às 8h, o pai de Nicole foi até a casa de Mayara e, da rua, chamou a filha, mas não houve resposta. Pensando que elas estivessem dormindo, foi embora. "Tudo que eu quero agora é que a polícia encontre quem fez isso", disse Sebastião Nogueira, 65. As meninas foram encontradas por volta das 9h30 por um vizinha, que viu os corpos pela fresta de uma janela.
O delegado Acácio Leite afirmou que o assassino deve ter cometido o crime logo após a saída da mãe. "Ela [a mãe] deixou o portão trancado e a porta encostada. O autor deve ter entrado na casa com a permissão delas."
Os corpos foram achados vestidos e deitados nas camas. Tinham marcas de facadas nas costas e no pescoço. A provável arma do crime é uma faca de cozinha, que foi abandonada em um terreno em frente. A polícia investiga se elas foram estupradas. (Folhapress)
Menina de 12 anos foi enforcada e esfaqueada na Zona Leste de SP.
Para polícia, adolescente suspeito de matar prima agiu sozinho
Ele foi apreendido quando tentava fugir para o Nordeste.
A Polícia Civil acredita que o jovem de 16 anos que teria matado uma prima de 12 anos no Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo, nesta terça-feira (12), cometeu o crime sozinho. Segundo a polícia, o adolescente contou que uma segunda pessoa o ajudou a carregar os objetos roubados da casa da menina. A polícia localizou essa pessoa, mas descartou a participação dela no crime.
O adolescente não tinha mãe e sempre recebeu ajuda da mãe da menina, sua tia. Ele frequentava a casa da família. “Ele bateu no portão era 8h20, eu atendi, ele falou que ia viajar, que queria se despedir da gente, e mais tarde viria”, contou Elson Fernandes dos Santos, padrasto da menina.
O rapaz voltou ao imóvel depois que o padrasto e a mãe da garota saíram para trabalhar, matou a menina e fugiu com aparelhos eletrônicos, dinheiro e roupas. A menina de 12 anos foi enforcada e esfaqueada.
Menina é encontrada morta dentro de casa na Zona Leste de SPUm vizinho disse à família que o primo tinha sido a última pessoa a entrar na casa. A família então desconfiou e avisou a polícia. O menor foi detido quando já estava dentro de um ônibus, indo para o Nordeste.
Na mala do adolescente a polícia encontrou os objetos levados da casa da menina. O rapaz afirmou que uma outra pessoa o ajudou a carregar os pertences.
A menina era filha única. “Eu não tenho mais razão para viver sem ela, por isso que eu peço Justiça, eu quero que ele pague por isso, ele não sabe a dor que eu estou sentindo”, afirmou a mãe, Sandra da Cunha Freitas.
Ele foi apreendido quando tentava fugir para o Nordeste.
A Polícia Civil acredita que o jovem de 16 anos que teria matado uma prima de 12 anos no Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo, nesta terça-feira (12), cometeu o crime sozinho. Segundo a polícia, o adolescente contou que uma segunda pessoa o ajudou a carregar os objetos roubados da casa da menina. A polícia localizou essa pessoa, mas descartou a participação dela no crime.
O adolescente não tinha mãe e sempre recebeu ajuda da mãe da menina, sua tia. Ele frequentava a casa da família. “Ele bateu no portão era 8h20, eu atendi, ele falou que ia viajar, que queria se despedir da gente, e mais tarde viria”, contou Elson Fernandes dos Santos, padrasto da menina.
O rapaz voltou ao imóvel depois que o padrasto e a mãe da garota saíram para trabalhar, matou a menina e fugiu com aparelhos eletrônicos, dinheiro e roupas. A menina de 12 anos foi enforcada e esfaqueada.
Menina é encontrada morta dentro de casa na Zona Leste de SPUm vizinho disse à família que o primo tinha sido a última pessoa a entrar na casa. A família então desconfiou e avisou a polícia. O menor foi detido quando já estava dentro de um ônibus, indo para o Nordeste.
Na mala do adolescente a polícia encontrou os objetos levados da casa da menina. O rapaz afirmou que uma outra pessoa o ajudou a carregar os pertences.
A menina era filha única. “Eu não tenho mais razão para viver sem ela, por isso que eu peço Justiça, eu quero que ele pague por isso, ele não sabe a dor que eu estou sentindo”, afirmou a mãe, Sandra da Cunha Freitas.
Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA)comemora 21 anos hoje.
ECA faz 21 anos com ações fragmentadas
O Estatuto da Criança e do Adolescente chega aos 21 anos com ações fragmentadas. Embora a legislação garanta direitos e proteção integral, na prática, não é o que ocorre. Especialistas ouvidos pelo Diário defendem sistema estruturado da rede de serviços e políticas públicas integradas e contínuas.
"O poder público ainda não conseguiu. Mas também se trata de uma mudança cultural da sociedade", criticou a gerente executiva de Programas e Projetos da Fundação Abrinq/Save The Children, Denise Cesário. Segundo ela, tramitam no Congresso Nacional projetos de lei para alteração do ECA, quando, na realidade, ainda não se implementou o que o estatuto preconiza.
Para a gerente, há necessidade de políticas públicas de qualidade e continuidade para fazer a lei se tornar eficaz. Ou seja, mais investimentos na infraestrutura do sistema de garantia. "É preciso capacitar os profissionais e equipar os órgãos de defesa, como os conselhos tutelares", defendeu.
O presidente da Comissão de Direitos Infanto-Juvenis da Ordem dos Advogados de São Paulo, Ricardo de Moraes Cabezón, é mais incisivo. "Falta uma padronização dos procedimentos para afastar esses jovens das ruas. É um faz-de-conta", afirmou. O advogado ainda ressaltou que se banalizam discussões sérias como se fossem situações simples, como, por exemplo, com a redução da maioridade penal.
Opinião compartilhada por Marcelo Caran, especialista em políticas públicas para infância e juventude da Fundação Projeto Travessia, de São Paulo. Para retirar a criança da situação de rua, segundo Caran, há necessidade da integração das várias áreas, como Saúde, Educação, habitação e saneamento básico. Caran explicou que esse trabalho pode levar até um ano. "Por dia, dez vão para as ruas. Não dá para tratarmos o problema de forma fragmentada", avaliou.
Para o vice-presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves, é preciso garantir educação. "A partir dos 14 anos, o adolescente pode ser aprendiz, mas, para isso, deve ter estudo e preparo para ser treinado em uma empresa ou órgão público sério, com condição de ensinar uma profissão ao jovem", destacou.
Na pele
O menino magro e franzino com quem a equipe do Diário conversou na tarde de ontem, na Fundação Criança de São Bernardo, é prova real de que se leva tempo para tirar um jovem da rua. Ele começou a vender balas nos semáforos aos 14 anos. "Precisava pagar as contas da minha casa, pois meu pai não conseguia dinheiro como catador", afirmou.
Hoje, aos 16, ele faz parte do Projeto Contando Histórias, que paga bolsa mensal de R$ 200 para o jovem atuar em bibliotecas e escolas municipais. Ele também voltou a estudar e a sonhar. "Sei que é difícil, mas quero ser médico".
Conselheiro tutelar recebe até R$ 3,8 mil por mês na região
Os Conselhos Tutelares da região têm 65 conselheiros eleitos para mandatos de três anos, que se encerram no fim de 2011. Eles são encarregados de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Recebem salário de até R$ 3.800, caso dos 15 conselheiros de São Bernardo, divididos em três conselhos.
Em Santo André e Diadema são duas unidades, com cinco conselheiros cada e salários de R$ 2.000 e R$ 2.642, respectivamente. São Caetano, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra têm cinco conselheiros cada. Em São Caetano, eles ganham R$ 1.400 e, em Mauá, R$ 1.300. Ribeirão e Rio Grande não informaram.
Apesar do cargo remunerado, os conselheiros ainda deixam a desejar, principalmente no que diz respeito ao trabalho infantil. Meninos-placa, vendedores e rodinhos estão pelas ruas para quem quiser ver, mas o conselho age somente se recebe denúncia.
A abordagem de rua só existe em Santo André, São Bernardo e Diadema, o que dificulta a chegada de denúncias em outras cidades. E assim as crianças seguem nas ruas.
Mãe explora cinco filhos em farol de Diadema
As seis crianças são pequenas. Têm entre 8 e 15 anos, calçam chinelos de dedo e roupas rasgadas. Seus rostos estão sujos, mas os lábios sorriem. "Isso daqui é a maior brincadeira, tia!", disse um deles. A diversão corre o risco de terminar em tragédia: eles vendem balas na Avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível, em Diadema, e podem ser atropelados pelos carros que passam em alta velocidade quando o semáforo está verde.
"Tenho medo de ir no banheiro e, quando voltar, algum maluco ter passado em cima deles", disse a mãe de cinco dos pequenos e tia da sexta, Sonia, 36, que não informou o sobrenome. Ela estudou até a quarta série do Ensino Fundamental e está desempregada. Tem oito filhos para criar, com idades entre 4 e 19 anos.
Sonia admitiu que as crianças sustentam a casa, embora ela também venda balas. "As pessoas têm dó deles e dão mais dinheiro. Enquanto vendo dez (balas), elas vendem 30", garantiu. A família consegue ganhar cerca de R$ 120 por dia.
Conforme o artigo 60 do Estatuto da Criança e do Adolescente, crianças não podem trabalhar: "É proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos", diz.
Sonia conhece a lei, mas alegou não ter opção. "Meus meninos passariam fome se a gente não viesse, não tem jeito", lamentou.
O filho mais velho de Sonia, que tem 19 anos, que poderia ajudá-la a manter a casa, também está desempregado. "É difícil porque ele largou a escola", afirmou.
A família vive no Sítio Joaninha. Sonia garantiu que leva os filhos para os faróis apenas fora do horário da escola e durante as férias. "Tenho que manter eles estudando porque a gente ganha Bolsa-Família". São R$ 160 por mês, dinheiro que não dá para alimentar as nove bocas famintas da casa.
Atendimento
O Conselho Tutelar da cidade afirmou não ter conhecimento do caso.
Já o projeto Meninos e Meninas de Rua, responsável pela abordagem desse tipo de caso, afirmou que desde maio atua junto à família de forma a atendê-la na rede de proteção da cidade.
"Não podemos tirar essas crianças das ruas de um dia para o outro. Caso contrário, elas irão para outro ponto ou cidade, e o trabalho foi perdido", disse o coordenador do projeto em Diadema, José Maria Oliveira Viana.
Ele explicou que existe a possibilidade de inserir as crianças no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, do governo federal, o que aumentaria a renda da família e proporcionaria atividades para manter as crianças longe das ruas. "Mas essa mãe precisa receber orientação também. Ela deve entender que é responsável pelas crianças e que, como tal, deve garantir a elas o direito de serem crianças", afirmou.
‘A rua machuca e deixa cicatrizes'
Com olhar diferenciado e sensível, o ex-menino de rua Antonio Leonardo Duarte Pereira, que colhia e vendia cajus em Juazeiro do Norte, no Ceará, aos 7 anos, e migrou para São Bernardo em 1992, é exemplo de superação. "A rua machuca, deixa cicatrizes", revelou, embora ali tenha conhecido o retrato fiel e cru da desigualdade social.
Hoje, seu nome profissional é Leonardo Duarte, 31, fotógrafo com trabalhos premiados no País e educador social por essência. Criança, trocou a bola de futebol e a escola pelo trabalho precoce nas ruas. "A necessidade me levou para esse caminho", recorda-se o filho de dona Maria do Socorro, 60, e do pai, falecido, José Saturnino Filho, com quem teve menos convívio pelo fato de ter deixado a família - Leonardo e mais três irmãos, ainda pequenos, em solo cearense.
Sem religião e devoto de Deus, o pequeno Leonardo aproveitava do canto dos romeiros que passavam em frente de sua casa para vender cajus. Era ouvir o "Bendito louvado seja", cântico católico, para se postar na calçada. No terreno, a família Duarte cultivava 25 pés da fruta.
"Tudo que ganhava sempre entregava para a minha mãe. Sempre foi assim", afirmou Leonardo, que ainda trabalhou informalmente como guardador de veículos em churrascaria e pizzaria. "Posso pastorar o seu carro?", perguntava o pequeno, de corpo franzino.
E foi dentro de um automóvel Gol, carregado por caminhão cegonheira, que a família Duarte chegou em São Bernardo. Era o ano de 1992. "A viagem durou cinco dias", lembra-se. Na cidade grande, trazia um sonho na pequena bagagem de mão: "Encontrar uma bicicleta no lixo". Afinal, era o que um amigo havia comentado.
Por duas semanas, Leonardo manteve a ilusão em alta. O patrão de uma das irmãs emprestara um apartamento, no bairro Demarchi, inclusive com "elevador e piscina". Depois, a realidade: casa simples e aluguel no Jardim Silvina, região da periferia de São Bernardo.
Ali, começara sua peregrinação pelas ruas. Primeiramente, batia de porta em porta para pedir alimentos. Ao contrário do cearense solidário, encontrou uma população mais sisuda e desconfiada. O jeito foi partir para outra investida em troca de dinheiro.
Foi camelô por cerca de três dias, aos 13 anos, ao vender alho e chinelo, combinação esquisita, na Praça Lauro Gomes. Dias depois, seu novo desafio foi uma banca de jornal. "Lia bastante nessa época", afirmou Leonardo, autodidata e que aprendeu a ler e escrever sozinho. No Nordeste, só cursou a primeira série por três meses. Ali, comprava colher de manteiga e uma xícara de óleo.
Torcedor do Corinthians, Flamengo e Ceará, o ex-menino de rua cearense cresceu e perdeu o sotaque por proteção. "Fui discriminado", acrescentou. Hoje, é educador social no Projeto Meninos e Meninas de Rua. Ex-fotógrafo de jornais paulistas conhecidos, contou um segredo. "Recebi meu primeiro holerite dia 28 de junho, aos 31 anos de idade", afirmou, o mais recente trabalhador brasileiro registrado em carteira.
O Estatuto da Criança e do Adolescente chega aos 21 anos com ações fragmentadas. Embora a legislação garanta direitos e proteção integral, na prática, não é o que ocorre. Especialistas ouvidos pelo Diário defendem sistema estruturado da rede de serviços e políticas públicas integradas e contínuas.
"O poder público ainda não conseguiu. Mas também se trata de uma mudança cultural da sociedade", criticou a gerente executiva de Programas e Projetos da Fundação Abrinq/Save The Children, Denise Cesário. Segundo ela, tramitam no Congresso Nacional projetos de lei para alteração do ECA, quando, na realidade, ainda não se implementou o que o estatuto preconiza.
Para a gerente, há necessidade de políticas públicas de qualidade e continuidade para fazer a lei se tornar eficaz. Ou seja, mais investimentos na infraestrutura do sistema de garantia. "É preciso capacitar os profissionais e equipar os órgãos de defesa, como os conselhos tutelares", defendeu.
O presidente da Comissão de Direitos Infanto-Juvenis da Ordem dos Advogados de São Paulo, Ricardo de Moraes Cabezón, é mais incisivo. "Falta uma padronização dos procedimentos para afastar esses jovens das ruas. É um faz-de-conta", afirmou. O advogado ainda ressaltou que se banalizam discussões sérias como se fossem situações simples, como, por exemplo, com a redução da maioridade penal.
Opinião compartilhada por Marcelo Caran, especialista em políticas públicas para infância e juventude da Fundação Projeto Travessia, de São Paulo. Para retirar a criança da situação de rua, segundo Caran, há necessidade da integração das várias áreas, como Saúde, Educação, habitação e saneamento básico. Caran explicou que esse trabalho pode levar até um ano. "Por dia, dez vão para as ruas. Não dá para tratarmos o problema de forma fragmentada", avaliou.
Para o vice-presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves, é preciso garantir educação. "A partir dos 14 anos, o adolescente pode ser aprendiz, mas, para isso, deve ter estudo e preparo para ser treinado em uma empresa ou órgão público sério, com condição de ensinar uma profissão ao jovem", destacou.
Na pele
O menino magro e franzino com quem a equipe do Diário conversou na tarde de ontem, na Fundação Criança de São Bernardo, é prova real de que se leva tempo para tirar um jovem da rua. Ele começou a vender balas nos semáforos aos 14 anos. "Precisava pagar as contas da minha casa, pois meu pai não conseguia dinheiro como catador", afirmou.
Hoje, aos 16, ele faz parte do Projeto Contando Histórias, que paga bolsa mensal de R$ 200 para o jovem atuar em bibliotecas e escolas municipais. Ele também voltou a estudar e a sonhar. "Sei que é difícil, mas quero ser médico".
Conselheiro tutelar recebe até R$ 3,8 mil por mês na região
Os Conselhos Tutelares da região têm 65 conselheiros eleitos para mandatos de três anos, que se encerram no fim de 2011. Eles são encarregados de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Recebem salário de até R$ 3.800, caso dos 15 conselheiros de São Bernardo, divididos em três conselhos.
Em Santo André e Diadema são duas unidades, com cinco conselheiros cada e salários de R$ 2.000 e R$ 2.642, respectivamente. São Caetano, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra têm cinco conselheiros cada. Em São Caetano, eles ganham R$ 1.400 e, em Mauá, R$ 1.300. Ribeirão e Rio Grande não informaram.
Apesar do cargo remunerado, os conselheiros ainda deixam a desejar, principalmente no que diz respeito ao trabalho infantil. Meninos-placa, vendedores e rodinhos estão pelas ruas para quem quiser ver, mas o conselho age somente se recebe denúncia.
A abordagem de rua só existe em Santo André, São Bernardo e Diadema, o que dificulta a chegada de denúncias em outras cidades. E assim as crianças seguem nas ruas.
Mãe explora cinco filhos em farol de Diadema
As seis crianças são pequenas. Têm entre 8 e 15 anos, calçam chinelos de dedo e roupas rasgadas. Seus rostos estão sujos, mas os lábios sorriem. "Isso daqui é a maior brincadeira, tia!", disse um deles. A diversão corre o risco de terminar em tragédia: eles vendem balas na Avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível, em Diadema, e podem ser atropelados pelos carros que passam em alta velocidade quando o semáforo está verde.
"Tenho medo de ir no banheiro e, quando voltar, algum maluco ter passado em cima deles", disse a mãe de cinco dos pequenos e tia da sexta, Sonia, 36, que não informou o sobrenome. Ela estudou até a quarta série do Ensino Fundamental e está desempregada. Tem oito filhos para criar, com idades entre 4 e 19 anos.
Sonia admitiu que as crianças sustentam a casa, embora ela também venda balas. "As pessoas têm dó deles e dão mais dinheiro. Enquanto vendo dez (balas), elas vendem 30", garantiu. A família consegue ganhar cerca de R$ 120 por dia.
Conforme o artigo 60 do Estatuto da Criança e do Adolescente, crianças não podem trabalhar: "É proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos", diz.
Sonia conhece a lei, mas alegou não ter opção. "Meus meninos passariam fome se a gente não viesse, não tem jeito", lamentou.
O filho mais velho de Sonia, que tem 19 anos, que poderia ajudá-la a manter a casa, também está desempregado. "É difícil porque ele largou a escola", afirmou.
A família vive no Sítio Joaninha. Sonia garantiu que leva os filhos para os faróis apenas fora do horário da escola e durante as férias. "Tenho que manter eles estudando porque a gente ganha Bolsa-Família". São R$ 160 por mês, dinheiro que não dá para alimentar as nove bocas famintas da casa.
Atendimento
O Conselho Tutelar da cidade afirmou não ter conhecimento do caso.
Já o projeto Meninos e Meninas de Rua, responsável pela abordagem desse tipo de caso, afirmou que desde maio atua junto à família de forma a atendê-la na rede de proteção da cidade.
"Não podemos tirar essas crianças das ruas de um dia para o outro. Caso contrário, elas irão para outro ponto ou cidade, e o trabalho foi perdido", disse o coordenador do projeto em Diadema, José Maria Oliveira Viana.
Ele explicou que existe a possibilidade de inserir as crianças no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, do governo federal, o que aumentaria a renda da família e proporcionaria atividades para manter as crianças longe das ruas. "Mas essa mãe precisa receber orientação também. Ela deve entender que é responsável pelas crianças e que, como tal, deve garantir a elas o direito de serem crianças", afirmou.
‘A rua machuca e deixa cicatrizes'
Com olhar diferenciado e sensível, o ex-menino de rua Antonio Leonardo Duarte Pereira, que colhia e vendia cajus em Juazeiro do Norte, no Ceará, aos 7 anos, e migrou para São Bernardo em 1992, é exemplo de superação. "A rua machuca, deixa cicatrizes", revelou, embora ali tenha conhecido o retrato fiel e cru da desigualdade social.
Hoje, seu nome profissional é Leonardo Duarte, 31, fotógrafo com trabalhos premiados no País e educador social por essência. Criança, trocou a bola de futebol e a escola pelo trabalho precoce nas ruas. "A necessidade me levou para esse caminho", recorda-se o filho de dona Maria do Socorro, 60, e do pai, falecido, José Saturnino Filho, com quem teve menos convívio pelo fato de ter deixado a família - Leonardo e mais três irmãos, ainda pequenos, em solo cearense.
Sem religião e devoto de Deus, o pequeno Leonardo aproveitava do canto dos romeiros que passavam em frente de sua casa para vender cajus. Era ouvir o "Bendito louvado seja", cântico católico, para se postar na calçada. No terreno, a família Duarte cultivava 25 pés da fruta.
"Tudo que ganhava sempre entregava para a minha mãe. Sempre foi assim", afirmou Leonardo, que ainda trabalhou informalmente como guardador de veículos em churrascaria e pizzaria. "Posso pastorar o seu carro?", perguntava o pequeno, de corpo franzino.
E foi dentro de um automóvel Gol, carregado por caminhão cegonheira, que a família Duarte chegou em São Bernardo. Era o ano de 1992. "A viagem durou cinco dias", lembra-se. Na cidade grande, trazia um sonho na pequena bagagem de mão: "Encontrar uma bicicleta no lixo". Afinal, era o que um amigo havia comentado.
Por duas semanas, Leonardo manteve a ilusão em alta. O patrão de uma das irmãs emprestara um apartamento, no bairro Demarchi, inclusive com "elevador e piscina". Depois, a realidade: casa simples e aluguel no Jardim Silvina, região da periferia de São Bernardo.
Ali, começara sua peregrinação pelas ruas. Primeiramente, batia de porta em porta para pedir alimentos. Ao contrário do cearense solidário, encontrou uma população mais sisuda e desconfiada. O jeito foi partir para outra investida em troca de dinheiro.
Foi camelô por cerca de três dias, aos 13 anos, ao vender alho e chinelo, combinação esquisita, na Praça Lauro Gomes. Dias depois, seu novo desafio foi uma banca de jornal. "Lia bastante nessa época", afirmou Leonardo, autodidata e que aprendeu a ler e escrever sozinho. No Nordeste, só cursou a primeira série por três meses. Ali, comprava colher de manteiga e uma xícara de óleo.
Torcedor do Corinthians, Flamengo e Ceará, o ex-menino de rua cearense cresceu e perdeu o sotaque por proteção. "Fui discriminado", acrescentou. Hoje, é educador social no Projeto Meninos e Meninas de Rua. Ex-fotógrafo de jornais paulistas conhecidos, contou um segredo. "Recebi meu primeiro holerite dia 28 de junho, aos 31 anos de idade", afirmou, o mais recente trabalhador brasileiro registrado em carteira.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Bebê é abandonado pela mãe em mata no Pará
A criança foi encontrada com larvas de moscas em seus ferimentos
...Um bebê foi abandonado pela mãe em uma mata, em Ipoaraci, região metropolitana de Belém, no Pará. A criança ficou no local cerca de 12 horas e foi encontrada com larvas de moscas em seus ferimentos.
No hospital, ela recebe leite materno e tem a circulação sanguínea monitorada. Vitória, como foi batizada, não precisa de ajuda de aparelhos para respirar e seu tratamento está sendo feito com antibióticos.
A criança ainda passará por exames para verificar se tem larvas de bichos nos ouvidos. A mãe, uma adolescente de 15 anos, escondeu a gravidez da família e está internada em um outro hospital.
...Um bebê foi abandonado pela mãe em uma mata, em Ipoaraci, região metropolitana de Belém, no Pará. A criança ficou no local cerca de 12 horas e foi encontrada com larvas de moscas em seus ferimentos.
No hospital, ela recebe leite materno e tem a circulação sanguínea monitorada. Vitória, como foi batizada, não precisa de ajuda de aparelhos para respirar e seu tratamento está sendo feito com antibióticos.
A criança ainda passará por exames para verificar se tem larvas de bichos nos ouvidos. A mãe, uma adolescente de 15 anos, escondeu a gravidez da família e está internada em um outro hospital.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Estudante passeia com cachorro e acha bebê abandonado em sacola...
'Chorei quando tirei ela daquele saco', diz jovem que achou bebê na rua
Érica de Oliveira passeava com cadela quando recém-nascida chorou.
Animal de estimação parou para cheirar saco plástico onde estava bebê.
A estudante Érica de Oliveira volta ao local onde a cadela Nina encontrou uma recém-nascida dentro de um saco plástico. Bebê estava no chão, ao pé da árvore (Foto: Claudia Silveira/G1)A estudante Érica Machado de Oliveira, de 25 anos, tem um compromisso emocionante na tarde desta quinta-feira (7). Ela irá visitar no hospital a recém-nascida encontrada no chão, dentro de um saco plástico, em uma passagem de pedestres na Mooca, Zona Leste de São Paulo. A criança foi encontrada na tarde desta quarta (6), quando a jovem passeava com a cadela de estimação da família, a lhasa apso Nina, e o animal parou perto de uma sacola de supermercado.
"Chorei horrores quando tirei ela daquele saco. Nunca imaginei que ia acontecer comigo, disse Érica ao G1.
Estudante passeia com cachorro e acha bebê abandonado em sacola“Ela parou para cheirar e eu ouvi o choro. Abri o saco e encontrei uma bebezinha já roxinha. Ela estava peladinha, suja de sangue”, relembra a estudante.
Érica decidiu levar a recém-nascida para casa para aquecê-la o mais rápido possível. “Estava muito frio. Dei banho, enrolei ela numa toalhinha e liguei para a polícia. Assim que os policiais chegaram, fomos para o hospital.”
Os soldados Emerson Marques Lisboa e Everton dos Santos, da 5ª Companhia do 21º Batalhão da Polícia Militar, levaram a criança para o Hospital Municipal Cândido Fontoura. Segundo Érica, a criança passa bem.
“Os médicos disseram que ela nasceu hoje mesmo [quarta] e não foi a nenhum hospital. O cordão umbilical dela foi arrancado e não cortado. Ela teve que levar alguns pontos na barriga”, conta.
Rua onde recém-nascida foi encontrada é exclusiva para pedestres e fica entre dois prédios. Saco estava na segunda árvore (Foto: Claudia Silveira/G1)A estudante sabe que a visita desta quinta-feira será emocionante. “Ela é linda, perfeitinha”, conta Érica, que não costuma passear com Nina porque “não para em casa”, mas, por estar de férias, decidiu dar uma volta com o animal de estimação da família.
“Se pudesse ficaria com ela. Ela é linda, perfeita, mas sei que não posso e que tem uma fila de adoção”, desabafa.
Érica de Oliveira passeava com cadela quando recém-nascida chorou.
Animal de estimação parou para cheirar saco plástico onde estava bebê.
A estudante Érica de Oliveira volta ao local onde a cadela Nina encontrou uma recém-nascida dentro de um saco plástico. Bebê estava no chão, ao pé da árvore (Foto: Claudia Silveira/G1)A estudante Érica Machado de Oliveira, de 25 anos, tem um compromisso emocionante na tarde desta quinta-feira (7). Ela irá visitar no hospital a recém-nascida encontrada no chão, dentro de um saco plástico, em uma passagem de pedestres na Mooca, Zona Leste de São Paulo. A criança foi encontrada na tarde desta quarta (6), quando a jovem passeava com a cadela de estimação da família, a lhasa apso Nina, e o animal parou perto de uma sacola de supermercado.
"Chorei horrores quando tirei ela daquele saco. Nunca imaginei que ia acontecer comigo, disse Érica ao G1.
Estudante passeia com cachorro e acha bebê abandonado em sacola“Ela parou para cheirar e eu ouvi o choro. Abri o saco e encontrei uma bebezinha já roxinha. Ela estava peladinha, suja de sangue”, relembra a estudante.
Érica decidiu levar a recém-nascida para casa para aquecê-la o mais rápido possível. “Estava muito frio. Dei banho, enrolei ela numa toalhinha e liguei para a polícia. Assim que os policiais chegaram, fomos para o hospital.”
Os soldados Emerson Marques Lisboa e Everton dos Santos, da 5ª Companhia do 21º Batalhão da Polícia Militar, levaram a criança para o Hospital Municipal Cândido Fontoura. Segundo Érica, a criança passa bem.
“Os médicos disseram que ela nasceu hoje mesmo [quarta] e não foi a nenhum hospital. O cordão umbilical dela foi arrancado e não cortado. Ela teve que levar alguns pontos na barriga”, conta.
Rua onde recém-nascida foi encontrada é exclusiva para pedestres e fica entre dois prédios. Saco estava na segunda árvore (Foto: Claudia Silveira/G1)A estudante sabe que a visita desta quinta-feira será emocionante. “Ela é linda, perfeitinha”, conta Érica, que não costuma passear com Nina porque “não para em casa”, mas, por estar de férias, decidiu dar uma volta com o animal de estimação da família.
“Se pudesse ficaria com ela. Ela é linda, perfeita, mas sei que não posso e que tem uma fila de adoção”, desabafa.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Crianças X lixo
Todos os dias nos deparamos com esse tipo de noticias; crianças abandonadas em lixos, recem- nascidos descartados como filhotes de animais.
Em contra partida sabemos de historias de mulheres que desejam ser mães, ter em seus braços esses pequenos corpinhos indefesos.
O mundo é cruel e desumano!!!!!!
Em contra partida sabemos de historias de mulheres que desejam ser mães, ter em seus braços esses pequenos corpinhos indefesos.
O mundo é cruel e desumano!!!!!!
Gêmeas recém-nascidas são encontradas mortas em Jacareí
Ainda não há nenhuma pista sobre o paradeiro da mãe das crianças
Irmãs gêmeas recém-nascidas foram encontradas mortas na tarde desta terça-feira (28) por um catador de lixo e o funcionário de um condomínio em Jacareí, na região do Vale do Paraíba.
Os corpos, de cerca de 40 centímetros cada, ainda estavam com o cordão umbilical quando foram descobertos dentro de um saco de lixo, por volta das 16h15, na avenida Santos Dumont, no bairro Jardim Liberdade.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Talis Prado Pinto, os corpos foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal), onde serão analisados. “Tudo será analisado. Vamos checar as câmeras de segurança da avenida e ouvir as pessoas”, disse.
A Polícia Civil irá investigar o caso, mas informou que ainda não há nenhuma pista sobre o paradeiro da mãe ou de quem possa ter abandonado os bebês.
Segundo Prado, a polícia irá vasculhar os postos de saúde e hospitais de Jacareí para tentar chegar até as mulheres que teriam dado entrada com pré-natal. “Isso poderá ajudar muito na investigação”, afirmou.
Irmãs gêmeas recém-nascidas foram encontradas mortas na tarde desta terça-feira (28) por um catador de lixo e o funcionário de um condomínio em Jacareí, na região do Vale do Paraíba.
Os corpos, de cerca de 40 centímetros cada, ainda estavam com o cordão umbilical quando foram descobertos dentro de um saco de lixo, por volta das 16h15, na avenida Santos Dumont, no bairro Jardim Liberdade.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Talis Prado Pinto, os corpos foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal), onde serão analisados. “Tudo será analisado. Vamos checar as câmeras de segurança da avenida e ouvir as pessoas”, disse.
A Polícia Civil irá investigar o caso, mas informou que ainda não há nenhuma pista sobre o paradeiro da mãe ou de quem possa ter abandonado os bebês.
Segundo Prado, a polícia irá vasculhar os postos de saúde e hospitais de Jacareí para tentar chegar até as mulheres que teriam dado entrada com pré-natal. “Isso poderá ajudar muito na investigação”, afirmou.
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