O sequestro
Fingindo ser médica, Tanit sequestrou o bebê que estava dentro do Hospital São José dos Lírios, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O rapto aconteceu na noite da última sexta-feira (22).
A sequestradora entrou no quarto onde o bebê estava acompanhado da mãe e disse que era uma pediatra que levaria a criança para fazer exames do pezinho, do olhinho e da orelhinha.
Imagens do circuito interno de TV do hospital mostraram a suspeita entrando em um elevador com duas bolsas por volta das 19h. Quinze minutos depois, a mesma mulher, vestida de branco, é vista deixando a unidade de saúde. Pelas imagens, os pais do bebê reconheceram a suspeita.
Tanit está presa na 73ª DP de Neves e deve ser transferida ainda nesta tarde para a Polinter de Magé. "Ela se diz arrependida e afirma que o motivo do rapto foi o fato de querer ter ruma filha menina”, afirmou o delegado. Segundo ele, a mãe já reencontrou a filha. “A menina foi entregue a ela de madrugada no hospital”, completou.
Bebê é entregue a mãe
Emoção e alívio no reencontro da família
“Chorei muito. Primeira coisa que fiz foi dar de mamar para a minha filha. Foi a maior emoção da minha vida. Estou alegre e aliviada”, disse, emocionada, a atendente Eliza da Silva Barbosa, 27 anos, ao receber a filha Ayana das mãos do marido, o auxiliar de produção Joffre Lazarius, 27, na madrugada de domingo (24).
Após ficar quase 24 horas em poder da sequetradora, a bebê estava em boas condições de saúde e não apresentava marcas de violência. A criança foi retirada das mãos de Eliza, na tarde da última sexta-feira, por Tanit Cardoso, que simulou ser uma das médicas de plantão.
“Graças a Deus conseguimos reconstruir a nossa família”, comemorou o pai.
Moradora de Inhaúma, na zona norte do Rio, Eliza contou ter procurado a Casa de Saúde São José, em São Gonçalo, para tratar uma gravidez de risco.
"Minha pequena está aqui e não vai sair nunca mais. Sem mim, ela não vai nem para tomar banho". Assim a auxiliar administrativa, Elisa Silva Barbosa resumiu, na madrugada deste domingo, o alívio ao reencontrar a filha recém-nascida, Ayana Mlila, sequestrada dentro do hospital São José dos Líros, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, na sexta-feira passada. O pai da criança, Joffre Lazarius, foi até o distrito de Cordeiro, em Nova Friburgo, onde mora Tanit Cardoso Peixoto, de 27 anos, a ex-estagiária de enfermagem, que raptou a criança e, se dizendo arrependida, se apresentou à polícia horas depois.
Usando um jaleco branco e um carteira profissional falsa, Tanit entrou no hospital e se apresentou aos pais de Ayana como pediatra. Afirmou que precisava levar o bebê para fazer exames e fugiu com a criança dentro de uma bolsa, pela porta da frente da unidade.
Já com a filha nos braços, Eliza, muito emocionada, comparou o episódio a um pesadelo e afirmou que ela e a filha nasceram de novo. Não poupou críticas à segurança do hospital e, principalmente, à Tanit.
A sequestradora, mãe de dois meninos (3 e 6 anos), pediu perdão à família de Ayana e justificou sua atitude argumentando que sempre sonhou em ter uma filha. Segundo ela, até dois meses atrás, criava uma menina, que lhe foi dada pela mãe biológica. A mulher, porém, se arrependeu e exigiu que Tanit devolvesse a criança. A explicação, porém, não comoveu Eliza.
Sequestradora teria recebido ajuda para fugir
A suspeita de participação de uma segunda pessoa no seqüestro da recém-nascida Ayana Millan Barbosa de Moraes – sequestrada por uma falsa médica que invadiu a Casa de Saúde São José, no Zé Garoto, na última sexta-feira – fez com que policiais da 72ª DP (Mutuá) pedissem a quebra do sigilo bancário e telefônico de Tanit Cardoso Peixoto, de 27 anos.
O comparsa da acusada pode ter deixado a unidade hospitalar em um carro preto, quatro minutos após Tanit roubar o bebê. Ela se apresentou espontaneamente com o bebê na 154ª DP (Cordeiro), na tarde do último sábado, e foi autuada por sequestro qualificado.
A acusada alegou ter cometido o crime durante um surto psicótico após passar pela decepção de não conseguir adotar uma criança. Segundo a polícia, Tanit – que tem dois filhos homens, de 3 e 6 anos – contou que a justiça chegou a conceder a guarda provisória de uma menina para ela, mas a mãe da criança teria desistido de submetê-la à adoção. Embora tenha se apresentado como uma pessoa humilde, quatro advogados compareceram às duas delegacias para defender a seqüestradora.
Investigação - O delegado Geraldo Assed informou que vai investigar a versão apresentada por Tanit e analisar as imagens das câmeras de vigilâncias dos três hospitais por onde ela passou. O objetivo, segundo ele, é tentar descobrir se alguém a ajudou a fugir com a pequena Ayana. “Ela afirma que agiu sozinha e que foi até o hospital para visitar colegas de turma de seu curso de enfermagem, mas não apresentou nenhum documento que comprove que essa seja sua atividade profissional. No local, ela disse que teve a idéia de roubar o bebê. Contudo, as investigações continuam para tentarmos responder esses questionamentos ainda pendentes”, comentou Assed.
Versão - Ainda em seu depoimento, Tanit disse que saiu da Casa de Saúde São José sozinha e pegou um táxi na Rua Coronel Serrado. De lá, ela teria partido para Itaboraí, onde comprou roupas para bebês em uma loja infantil Em seguida, a acusada afirmou que fez baldeações em diferentes municípios até chegar a Cordeiro.
"Ontem chorei, vi nos olhos de uma criança, um olhar sem amanhã."
* Mostrar a realidade
A minha intenção ao colocar estas postagens é de mostrar todos os problemas que envolvem as crianças abandonadas.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.
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