"Ontem chorei, vi nos olhos de uma criança, um olhar sem amanhã."

* Mostrar a realidade

A minha intenção ao colocar estas postagens é de mostrar todos os problemas que envolvem as crianças abandonadas.
Tanto os problemas relacionados ao abandono, como também os traumas, as mentiras, os preconceitos. O que envolve os pais que abandonam, os pais que adotam e os filhos adotivos.
Quando se toma uma decisão de adotar é uma responsabilidade muito grande,pois se trata de um ser humano, e as marcas e recordações ficaram pra vida toda.

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Aparecida Petrowky atua em peça sobre adoção. História se mistura com a vida


Em ‘Meu filho sem nome’, Aparecida vive uma mulher que adotou uma criança e vive rodeada de medos.


-Isac Luz/- EGO


A história de vida de Aparecida Petrowky daria uma novela. “Minha mãe biológica e minha avó vieram de Minas Gerais para o Rio para trabalhar em casa de família. Um mês depois minha avó faleceu e minha mãe teve que se virar sozinha. Aos 14 anos ela engravidou de mim, mas não tinha condições psicológicas de me criar, pois era muito nova. Na época, Vera, que era patroa da minha mãe, fez um trato com ela: daria uma casa para minha mãe e em troca ela me deixava para Vera me criar. O trato foi feito, e Vera me adotou”, contou.

Aparecida só soube que era adotada aos cinco anos de idade. “No meu quinto aniversário, Vera me contou que a babá que cuidava de mim, na verdade era Glória, minha mãe biológica. Fiquei em choque até aceitar”, disse. A atriz viveu anos, passando os dias da semana com a família rica de Vera e os fins de semana ao lado da família de sangue que passava por dificuldades financeiras.

A história não acaba por aí. “Quando tinha 17 anos, Vera faleceu de câncer, deixando dois filhos bebês e, por incrível que pareça, quem cuidou deles, foi Glória, minha mãe biológica. Deus é tão bom que fez até surgir leite de Glória para amamentar os filhos de Vera. Hoje, somos uma grande família. Me sinto privilegiada, pois tive duas mães e tenho irmãos das duas famílias. Cresci com muito carinho”, contou.





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